Cineclube Persona – Janeiro de 2022

Arte retangular de fundo na cor verde água.. Ao lado direito da imagem, foi adicionada uma televisão antiga de tubo, com a divisão de quatro telas, uma mostrando duas mulheres brancas; ao lado um homem branco de barba e cabelos pretos com metade do rosto iluminado, abaixo o jogador Neymar rindo, um homem de cabelos curtos enrolados, e ao seu lado uma menina de camiseta amarela abraçando seus joelhos. Ao lado da televisão está escrito Cineclube com letras brancas preenchidas e abaixo Persona, com letras brancas vazadas. Ao centro está o logo do persona, um olho com a íris na mesma cor do fundo,e logo abaixo em letras pretas está escrito janeiro de 2022.
Destaques de Janeiro de 2022: Pânico, Um Herói, Yellowjackets e Neymar: O Caos Perfeito (Foto: Reprodução/Arte: Nathália Mendes)

O Cineclube e seu irmão Nota Musical vieram ao mundo, da maneira que vocês conhecem hoje, em fevereiro de 2021. Isso significa dizer que ambos são aquarianos – o signo mais inventivo e que está sempre ligado a tudo o que acontece. Para quem nos acompanhou durante o segundo ano pandêmico, fica claro que nossos mensais fizeram jus às características, trazendo tudo que aconteceu de melhor e de pior no mundo da cultura. Mas, com sua volta completa em torno do sol, chegou o momento de exercer seus maiores atributos: revolução e coletividade.

Quando nos encontramos pela última vez no mês do bom velhinho, o Persona trazia textos individuais sobre “candidatos ao careca dourado, séries de prestígio e uma porção de dicas imperdíveis.”. Agora, os cinéfilos da Editoria se reúnem para idealizar e desenvolver as pautas do mês, enquanto um único personer fica responsável por colocar a mão na massa e dar forma ao trabalho conjunto. As regras continuam as mesmas: entra na curadoria o que foi lançado nas salas ou nos streamings. Quando o assunto são séries, as que aparecerem aqui devem ser transmitidas por completo no mês, ou finalizar a exibição da temporada. 

Das abobrinhas do Amazon Prime Video as produções cabeça do HBO Max, sem deixar de passar pelos chicletes da Netflix e abocanhando o que chega às telonas do Cinema (e claro, se você optar por consumir dessa forma, não esqueça de usar a máscara e o álcool em gel), vem aí a nova fase ainda mais completa. Então pega a pipoca e o guaraná que o primeiro Cineclube de 2022 já vai começar. 

Cena de Yellowjackets. Nela vemos 7 jovens ao redor de uma fogueira. Todas usam roupas de frio e jaquetas. O ambiente é uma floresta e está a noite.
Yellowjackets, série original do Showtime que chegou ao Brasil pelo Paramount+, mistura drama de sobrevivência com mistérios irresistíveis e é um dos maiores destaques de janeiro (Foto: Paramount+)

Se 2021 marcou a derrocada do Globo de Ouro, envolto em investigações de racismo e propina, a Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood decidiu por realizar a premiação mesmo com o boicote da rede de televisão NBC. A “entrega” dos troféus ocorreu de modo virtual, no segundo domingo do ano, pelo Twitter. Vale mencionar que a empresa terceirizada para o serviço demonstrou não ter conhecimento das obras mencionadas, visto que definiu Amor, Sublime Amor como uma comédia de fazer a barriga doer de tanto rir.

No quesito das escolhas, a Associação jogou seguro, mas surpreendeu os acostumados com os papelões do Globo de Ouro. Na parte de Cinema, Ataque dos Cães (The Power of the Dog) saiu como Melhor Filme de Drama, Direção (vitória histórica de Jane Campion) e Ator Coadjuvante (para o jovem Kodi Smit-McPhee). Atriz ficou com Nicole Kidman, por Apresentando os Ricardos, fortalecendo sua caminhada até um eventual e sonhado segundo Oscar. Ariana DeBose venceu como Coadjuvante, somando aos louros de Melhor Atriz (Rachel Zegler) e Melhor Filme de Comédia ou Musical para Amor, Sublime Amor (West Side Story).

Andrew Garfield (tick, tick… BOOM!) saiu como o Melhor Ator de Comédia ou Musical, Will Smith (King Richard) como Melhor Ator de Drama, e Belfast levou o prêmio de Roteiro. Sem surpresas, Animação ficou com Encanto e Filme em Língua Não-Inglesa com o japonês Drive My Car. A Trilha Sonora Original de Hans Zimmer em Duna saiu vitoriosa, assim como a Canção Original de Billie Eilish para 007 – Sem Tempo Para Morrer. A surpresa veio pelo reconhecimento de um filme “artístico” como Ataque dos Cães, ao invés de um mais palatável como o de Kenneth Branagh. Afinal, foi o Globo de Ouro quem elegeu Bohemian Rhapsody o vencedor em uma lista que tinha Pantera Negra, Nasce Uma Estrela, Se a Rua Beale Falasse e Infiltrado na Klan.

Imagem retangular da vencedora de melhor atriz no globo de ouro. À direta vemos uma foto do rosto de Nicole Kidman. Uma mulher branca, de olhos azuis e loira. Ela veste roupa branca e o fundo é azul claro. À esquerda lê-se em preto "winner". Abaixo lê-se em branco "Best Performance by an Actress in a Motion Picture - Drama". Abaixo lê-se em preto "Nicole Kidman". O fundo é amarelo.
A vitória de Nicole Kidman surpreendeu quem esperava uma varredura dos prêmios televisionados por Kristen Stewart, mas a intérprete de Lady Di em Spencer perdeu o Globo de Ouro e ainda ficou de fora da lista do Sindicato dos Atores, o SAG (Foto: HFPA)

No campo da TV, o Globo de Ouro abraçou suas queridas Succession e Round 6. A original da HBO levou para casa os prêmios de Série de Drama, Ator para Jeremy Strong e Atriz Coadjuvante para Sarah Snook, enquanto a febre da Netflix condecorou Oh Yeong-su, o 001 de Squid Game, como o Melhor Ator Coadjuvante. Em Comédia, Hacks desbancou Ted Lasso e venceu em Série e Atriz, para Jean Smart, ao passo que o bigodudo boa praça ganhou, sem surpresas também, Melhor Ator.

Mj Rodriguez, que agora atende por Michaela Jaé Rodriguez, fez história na edição virtual da premiação, sendo a primeira mulher trans a receber um Globo de Ouro. Pelo ano final de Pose, a eterna Blanca Evangelista se tornou a Melhor Atriz em uma Série de Drama. Pena que a premiação não teve tapete vermelho ou discurso emocionado, mas a artista não deixou de agradecer pelo apoio nas redes sociais, feliz da vida pela conquista inédita (e tremendamente merecida).

No repeteco do Emmy 2021, é claro que Kate Winslet papou o Globo de Atriz em Série Limitada, Série Antológica ou Telefilme, por sua entrega feroz no papel titular de Mare of Easttown. No lado dos homens, Michael Keaton venceu por Dopesick, minissérie poderosa que lida com a crise dos opioides e da saúde pública nos Estados Unidos. E indo contra a maré, a HFPA decidiu sagrar a Melhor Série Limitada de 2021 The Underground Railroad: Os Caminhos para a Liberdade, uma das obras mais sensíveis, arrebatadoras e subestimadas do último ciclo. Que bom que foi reconhecida, mas chega a pesar o fato de todas essas importantes vitórias terem ocorrido justamente no ano em que o Globo de Ouro está afundado em polêmicas.

No Brasil, 2022 começou com a esperança da vacina, das eleições e da Copa do Mundo. Para aguentar a espera até novembro, a Netflix lançou uma série documental sobre o craque da Seleção Brasileira. Neymar: O Caos Perfeito mostra o lado humano e os conflitos do camisa 10. Mas o que fez a produção ferver foi a transmissão do primeiro episódio lá na roxinha, que rendeu a Casimiro o recorde brasileiro de público simultâneo com 538 mil espectadores. Meteu essa, Netflix?

O público que prefere passar longe dos gramados foi contemplado por Rebelde, original do Tudum que veio para repaginar os corredores da Elite Way School e fazer com que Giovanna Grigio, estrela de Chiquititas e As Five, voltasse para as graças da galera. Em uma produção sul-coreana mais macabra, o cenário escolar é invadido por zumbis na primeira temporada de All of Us Are Dead (Jigeum Uri Hakgyoneun), que arrancou na frente em quesito audiência e repercussão on-line.

Mas não foram todos os brasileiros que se deram bem no streaming, e o roteiro de Temporada de Verão não agradou nem mesmo aqueles que entram em êxtase com a belíssima paisagem do litoral catarinense. O clichê como foco principal faz com que histórias secundárias, como a de Miguel (André Frambach) fazendo remédio de óleo de cannabis para o pai com Parkinson, sejam apagadas pelo drama sem desenvolvimento e romances sem química.

Unindo desaparecimentos e seitas, Archive 81 estreou com o dedinho de Rebecca Sonnenshine, roteirista indicada ao Emmy por The Boys. E por falar no famigerado prêmio da TV, Ozark retornou para sua quarta temporada. Dividida em duas partes de 7 episódios cada, o último ano da série reserva suficiente espaço para surpresas, reviravoltas e uma das cenas mais fortes da televisão. Pode marcar no calendário: em setembro, Julia Garner vai subir ao palco do Emmy. Por enquanto, nos resta roer as unhas, aguardando o banquete de encerramento. 

No tópico minissérie, A Vizinha da Mulher na Janela (The Woman in the House Across the Street from the Girl in the Window) leva o título de mais escrachado do mês e satiriza filmes como A Mulher na Janela. Kristen Bell vive a protagonista, que sofre tormentos e lida com chavões do gênero de suspense urbano ao longo dos 8 episódios. Já na aba de filmes, o destaque fica para o britânico The House que, com referências artísticas do surrealismo, conta três histórias diferentes, abrangendo mundos e personagens diferentes, todos ambientados na mesma casa.

Cena de Ozark. Ao centro vê-se Julia Gardner. Uma atriz jovem, branca, de cabelo curto, ondulado e loiro. Ela está gritando e sua expressão é de raiva. O fundo é desfocado em tons de azul e à direita vê-se uma mulher branca, de cabelo liso e loiro e camiseta listrada nas cores preto e marrom.
Além da performance visceral de Julia Garner, a primeira parte da 4ª temporada de Ozark adiciona Alfonso Herrera ao elenco e tem dois capítulos dirigidos por Robin Wright (Foto: Netflix)

Enquanto isso, na vizinha da Netflix, Amazon Prime Video, chegou uma boa nova série de conforto que une comédia e drama: As We See It. Em oito episódios amigáveis e identificáveis, a trama fala sobre independência, relacionamentos, amizades, trabalho e aceitação com o protagonismo de pessoas do espectro autista. Para os amantes da Sétima Arte, Ben Affleck se destaca no papel de Charlie Maguire em Bar, Doce Lar (The Tender Bar). Dirigido por George Clooney, o filme inspirado nas memórias de J.R. Moehringer rendeu ao ex-Batman de Zack Snyder a indicação ao SAG de Ator Coadjuvante.

Ainda no catálogo do Prime Video, o público infantil é contemplado com Hotel Transilvânia: Transformonstrão, quarto filme da franquia. Com Adam Sandler, Andy Samberg, Brian Hull, Selena Gomez e Kathryn Hahn no elenco, a história que transforma os seres humanos em monstros e os monstros em seres humanos têm o agridoce gostinho da despedida. Mas antes o agridoce do que o nauseante, como foi no Disney+ com o lançamento de A Era do Gelo: As Aventuras de Buck. O filme tem um enredo completamente preguiçoso que apaga o brilho do icônico Buck, reduzindo toda a personalidade antes construída do gambá maluco.

Cena de Bar, Doce Lar. À direita está George Clooney. Um homem branco de cabelo e braba grisalhas. Ele veste um moletom preto e sua máscara branca está em sua orelha direita. Seus braços estão cruzados em cima de um balcão. À esquerda está um garoto branco de cabelo castanho. Ele veste uma camisa bege e marrom. Seus braços estão em cima do balcão marrom. Nesse balcão também há uma caneca de coca cola com gelo e um canudo vermelho na frente do menino.
Bar, Doce Lar é a sétima produção dirigida pelo galã do Cinema, George Clooney (Foto: Amazon Prime Video)

O fim de 2021 marcou os 20 anos do lançamento da saga do bruxinho mais querido do mundo cultural. Para celebrar a data, o HBO Max promoveu um emocionante reencontro do elenco. O filme-evento se divide ao longo das adaptações, trazendo os 4 diretores da saga para falar sobre bastidores, criação e impacto. A ausência ensurdecedora de J. K. Rowling foi preenchida com uma entrevista dada em 2019. A decepção em relação a progenitora paira sobre os fãs, já que as duas décadas de Harry Potter foram manchadas pela transfobia de sua própria autora.

Em janeiro, o HBO Max também foi plataforma para A Vida Depois (The Fallout), filme que concretiza Megan Park como diretora, aterrissando após seu lançamento mundial no festival South by Southwest, em março de 2021. Além dele, o livro de Emily St. John Mandel, Station Eleven, ganhou uma adaptação no formato de minissérie, que tem dois dos dez episódios dirigidos por Hiro Murai (de Atlanta e Guava Island). E encerrando os trabalhos, a série Search Party retorna para sua quinta e última temporada. 

No Paramount+, Dexter: New Blood chegou ao fim e só se falou sobre outra coisa. Todavia, a primeira temporada de Yellowjackets cativou com seus episódios semanais, garantindo lugar na lista de queridinhos de muitos. Nada mais justo, já que a série criada por Ashley Lyle e Bart Nickerson consegue construir um mistério tão intrigante, com posse de grande domínio da narrativa, que chega a ser impossível parar de ver. Com o sucesso de audiência e crítica, a segunda temporada está confirmada. 

Na maçã mordida, o clássico A Tragédia de Macbeth ganhou uma nova versão. O longa conste em uma nova produção da A24 junto com a Apple TV+, dirigida por Joel Coen, que faz sua estreia sem a parceria do irmão Ethan. A narrativa apresenta a personalidade do cineasta sem anular a peça de Shakespeare, e acumula algumas indicações ao Oscar, com destaque para Denzel Washington na briga de Melhor Ator.

Ufa! Após renovar a assinatura em todos os streamings, chegou o momento que o mundo não acreditou. Depois de dois anos reféns das plataformas digitais, os filmes voltam a ter sua estreia nas telonas do Cinema. Começando por um dos mais aguardados, o quinto filme da franquia Pânico (Scream) conta com o protagonismo de uma nova geração de personagens, sem perder seu maior requinte que são as referências a outros produtos culturais, filmes de terror e à própria franquia. Outra saga que retorna é King’s Man: A Origem (The King’s Man), que volta ao passado para contar os primórdios da organização.

Quinto filme e um renovador para a franquia, Pânico conta com o retorno de seu elenco original, além de adicionar novas carinhas na matança do Ghostface (Foto: Paramount)

Falando sobre aguardados, O Beco do Pesadelo (Nightmare Alley) marca o retorno de Guillermo del Toro à direção depois de levar o Oscar por A Forma da Água, em 2018. O cuidado do diretor com visuais dos cenários e maquiagens se mantém presente, fortemente influenciado pelas produções da Era de Ouro do Cinema hollywoodiano. O elenco conta com Bradley Cooper, Rooney Mara e Cate Blanchett (indicada ao SAG de Atriz Coadjuvante). Outro diretor que retorna aos trabalhos é o asqueroso Woody Allen e seu O Festival do Amor, fazendo pouco caso das denúncias contra ele.

Mesmo com um quadro de atores cheio de nomes de peso, O Beco do Pesadelo decepcionou na bilheteria em sua estreia. O mesmo aconteceu com As Agentes 355 (The 355), que apesar de ostentar um dos elencos mais estrelados do ano (Jessica Chastain, Penélope Cruz, Diane Kruger e Lupita Nyong’o) sob a direção de Simon Kinberg (X-Men: Fênix Negra), foi um fracasso de audiência, crítica e bilheteria. 

Adaptado do livro de William Lindsay Gresham, O Beco do Pesadelo é um remake de O Beco das Almas Perdidas, filme de 1947 (Foto: 20th Century Studios)

Relembrando a época de ouro do Persona com suas coberturas da Mostra de Cinema Internacional em São Paulo, Roda do Destino chega às telas. O longa é um dos dois filmes lançados por Ryusuke Hamaguchi (de Drive My Car) em 2021. Seguindo o climinha de cobertura, Um Herói, que era um dos principais candidatos ao Oscar de Melhor Filme Internacional de 2022, estreou no Prime Video dos EUA, mas ficou de fora da lista final da Academia. Quem também chega ao Brasil é a premiada animação oriental Belle. Aqui a menção honrosa vai para o destemido e arrebatador Titane de Julia Ducournau, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, que agora integra o catálogo nacional da MUBI.

Se seu plano é curtir um cinema em família, opções não faltam. Para quem gosta de produções em preto e branco, C’mon C’mon é um belo filme. Estrelado por Joaquin Phoenix e Woody Norman, o longa se dedica à importância de saber ouvir o outro, independente da idade, e reflete sobre o quanto o diálogo é fundamental para qualquer relacionamento, seja romântico, familiar ou somente de trabalho. Já para quem prefere filmes com muita música, Sing 2 traz história encantadora com animais e agrada a casa toda, enquanto o musical Cyrano adapta a clássica história com looks magníficos e o vozeirão de Peter Dinklage, guiado pela direção de Joe Wright. 

O primeiro mês do ano serviu para colhermos bons frutos do solo brasileiro. No nicho da comédia pastelão para as férias, teve Rafael Portugal e Cacau Protásio em Juntos e Enrolados. Depois de muitos adiamentos e devido ao sucesso de Faroeste Caboclo, chegou a vez de Eduardo e Mônica encantarem o cinema nacional. O longa é dirigido por René Sampaio (que também fez o Faroeste) e tem Alice Braga e Gabriel Leone como protagonistas. E por último, e mais importante, temos o segundo live-action da HQ mais lida do Brasil, Turma da Mônica: Lições. Depois do lançamento do filme de Daniel Rezende, foi confirmada a produção de uma série da turminha para o Globoplay e um spin-off nos cinemas, protagonizado por Chico Bento.

Sob o título nacional de Sempre em Frente, o filme de Mike Mills acabou de fora da disputa pelo Oscar, mas apareceu nas listas de premiações independentes, como o Gotham e o Spirit Awards, além de uma menção do BAFTA para o pequeno Woody Norman (Foto: A24)

As premiações estão apenas começando e o Persona segue a todo vapor trazendo os bafafás da cultura. Agora que as velinhas do Cineclube de Janeiro foram apagadas, a Curadoria tem um novo mês para se reunir e transformar as experiências audiovisuais e a ansiedade para o Oscar 2022 em um novo mensal de dicas. Aproveitem o espetáculo! 


Texto: Ana Júlia Trevisan

Pesquisa e Pauta: Caio Machado, Gabriel Gatti, Nathália Mendes, Raquel Dutra, Vitor Evangelista e Vitória Lopes Gomez

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