Há 40 anos, King quase enterrou O Cemitério – e que bom que isso não aconteceu

Alerta de gatilho: violência explícita, morte e luto

Capa do livro O Cemitério. A capa tem um fundo que na parte posterior tem lápides e na parte inferior tem um gato felpudo com coloração preta e reflexos brancos, está com os olhos brancos. Na parte superior, tem os dizeres "Stephen King" em branco. Já embaixo, há o título do livro "O Cemitério" e o logo da Editora Suma em vermelhos. A letra "c" de cemitério lembra o rabo de um gato.
O Cemitério é a personificação da morte em todos os sentidos (Foto: Companhia das Letras)

Marcela Lavorato

O Cemitério plantado por Stephen King colhe frutos há 40 anos. O motivo é simples: o livro é uma descrição minuciosa dos sentimentos humanos em torno de um fato que não nos é explicado, mas que esperamos vir inevitavelmente ao longo da vida – a morte. Na verdade, a morte não é algo simples, mas percorre a base do natural e do orgânico, algo que já nascemos com ela, pois sabemos que um dia irá acontecer, mas nunca esperamos ser tão cedo. A narrativa de Pet Sematary – título original -, portanto, abre portas para tramas brutas e reais que fazem o leitor experimentar todos os sentidos ao ler essa obra-prima do terror.

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