The Get Down: uma homenagem às origens do hip-hop

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Os Get Down Brothers

Matheus Fernandes

Na década de 70, Nova Iorque era o inferno na terra. A divida impagável crescia na medida em que o arrecadamento caia e a classe média abandonava a cidade pelos recém criados Suburbs. A situação econômica motivou uma série de cortes na máquina pública, principalmente nos mecanismos de bem-estar social, gerando as condições perfeitas para picos históricos de criminalidade. Filmes da época como The Warriors e Escape From New York retratam bem a impressão que se tinha, de uma violência epidêmica que dominava tudo. Mesmo Taxi Driver, clássico de Martin Scorcese, exibe a cidade como epicentro da degeneração humana.

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Stranger Things traz os anos 80 à geração Netflix

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Matheus Fernandes

Em uma cidade pacata do interior da América, cenário padrão de 10 a cada 10 filmes da década de 80, uma criança, Will Byers, desaparece enquanto volta para casa de uma noite de Dungeons & Dragons com os amigos. Ao mesmo tempo que a cidade se mobiliza para procurar o jovem, uma garota com poderes especiais, Eleven, escapa de um misterioso composto militar, que tudo indica, tem relação com os acontecimentos recentes. Essa é a premissa básica de Stranger Things, nova série de terror original do Netflix, assinada pelos irmãos Duffer.

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Revenge: a história certa nas mãos erradas

A concepção de vingança na série e a conexão com a obra O Conde de Monte Cristo

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Matteus Corti

[Esta crítica contém spoilers!]

William Shakespeare já em sua mais célebre frase buscava distinguir as diferenças entre justiça e vingança, explicando a tênue linha que divide a prática a justiça e da vingança: o amor. Nas produções pós-modernas que retratam a temática da vingança, temos a construção básica de uma série de fatores de injustiça e sofrimento que justificam a atenuação de crimes e a consequente sede de fazer justiça com as próprias mãos.

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Sherlock: O Médico e o Detetive

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(Foto: Sidney Paget)

Danielle Cassita

Quando falamos de histórias policiais, poucos nomes são tão conhecidos na ficção quanto o de Sherlock Holmes, célebre detetive criado por Sir Arthur Conan Doyle. Nos contos, sempre acompanhado do médico John Watson, Holmes possui uma extraordinária – e digamos que bem surreal – capacidade dedutiva e resolve casos quando, nas palavras do personagem, a polícia está perdida e não sabe o que fazer. Continue lendo “Sherlock: O Médico e o Detetive”

Game of Thrones – Quinta Temporada: A briga pelo trono é um pormenor a ser superado

Decisiva para dizer qual será o encaminhamento da história no Mundo Conhecido a partir de agora, a quinta temporada foi marcada pela imprevisibilidade

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Créditos: HBO

Matteus Corti

Esta crítica contém spoilers!

A última temporada de Game of Thrones exibida na televisão pode ser considerada uma das mais polêmicas, apesar de uma das mais fracas nos quesitos de roteiro e direção. Os dez capítulos se arrastaram até haver alguma dinâmica de enredo lá por volta dos episódios 8, 9 e 10. Carregando cerca de 6 mortes extremamente relevantes para o Mundo Conhecido, a temporada de mostrou que, a partir de agora, os enredos da série e do livro passam a ser incomparáveis e os arcos de alguns personagens já se mostraram distantes do que foi escrito por George R.R. Martin. Continue lendo “Game of Thrones – Quinta Temporada: A briga pelo trono é um pormenor a ser superado”

Game of Thrones – Quarta Temporada: Caminhos diferentes, momentos pertinentes

Gabriel Fioravante e Tatiany Garcia

O fim da terceira temporada da série de maior sucesso do canal HBO, Game of Thrones, trouxe muitas surpresas para quem a acompanhava – os leitores da obra de George R. R. Martin, por mais que já soubessem o desenrolar da trama, ainda assim se fascinaram pela qualidade do que foi apresentado. Todo esse contexto fez com que a curiosidade pelo que vinha adiante crescesse cada vez mais entre os espectadores e colocasse um senso de responsabilidade na temporada seguinte para que ela estivesse no mesmo nível da qual a precedeu.

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Game of Thrones – Terceira Temporada: Os reinos do Caos

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Créditos: HBO

Guilherme Reis Mantovani

Este texto contém spoilers da terceira temporada de Game of Thrones.

A terceira temporada da aclamada série televisiva “Game of Thrones” dirigida por David Benioff e D. B. Weiss teve seu primeiro episódio exibido no dia 31 de março de 2013, com o compromisso de adaptar a primeira metade do enorme terceiro livro da saga, “A Tormenta de Espadas”, escrita por George R. R. Martin. Uma missão de extrema dificuldade, uma vez que a “Tormenta de Espadas” foi considerada quase que por unanimidade pela crítica especializada como a melhor obra da épica saga de fantasia “As Crônicas de Gelo e Fogo” até o momento. Continue lendo “Game of Thrones – Terceira Temporada: Os reinos do Caos”

Game of Thrones – Segunda temporada: uma história de muitos lados

Thainá Zanfolin

Game of Thrones, série de TV da HBO baseada nos livros de George R. R. Martin, foi lançada em 2011. Com uma primeira temporada que apresenta todo o universo da história e seus personagens, a série conquistou tanto os leitores dos livros quanto os apaixonados por seriados de TV. Hoje, a produção já é considerada uma das melhores feitas em anos pela HBO, além de ser incluída na lista de melhores produções de todos os tempos por alguns críticos. A segunda temporada, lançada em 1º de abril de 2012, teve tanto sucesso quanto a primeira e seus episódios foram transmitidos simultaneamente em todos os canais HBO do mundo. Essa parte da história dos reinos de Westeros é baseada no livro “A fúria dos reis”, o segundo da série “Crônicas de Gelo e Fogo”.

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O cometa vermelho surge no céu logo no primeiro episódio, após os acontecimentos da primeira temporada. Ele é interpretado de forma diferente por cada personagem da história, criando a ideia de que a história e o passado de cada canto do reino são contadas a partir de seus próprios interesses

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Game of Thrones – Primeira temporada: A beleza está no poder

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Assento dos reis de Westeros, o Trono de Ferro é um símbolo de poder e autoridade do rei. Supostamente foram utilizadas mil espadas para sua construção.

Luana Brigo

Há quase 20 anos uma das maiores sagas ficcionais tomava forma. Em 1996, o autor George R. R. Martin trouxe vida, e por que não dizer a morte, à personagens hoje tão conhecidos. O universo construído em “As Crônicas de Gelo e Fogo” se passa em Westeros, um dos quatro continentes conhecidos desse mundo, composto em sua maior parte pelos Sete Reinos. George R. R. Martin não poupa seus leitores de detalhes minuciosos, trabalhando diferentes pontos de vistas ao longo de seus cinco livros (Guerra dos Tronos, A Fúria dos Reis, A Tormenta das Espadas, O Festim dos Corvos e A Dança dos Dragões ), que compõem um total de mais de 3,6 mil páginas. A adaptação da série para TV, produzida pelo canal HBO,  teve início em 2007, tendo sua estreia em 17 de abril de 2011. Apesar da série de livros ser conhecida por “As Crônicas de Gelo e Fogo”, a série é nomeada a partir do primeiro livro da saga. Outro ponto chamativo da série são suas produções de grandes proporções, diferentes locais de filmagem, extenso elenco e seus gastos. A série teve repercussão extremamente positiva, recebendo 26 Emmy Awards até o momento.

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Quando as mulheres se tornam protagonistas de suas histórias

Mais necessário do que nunca, estão finalmente surgindo personagens femininas prontas para abrir discussões sobre violências .

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Danielle Cassita

Quantas vezes houveram personagens femininas liderando uma série? Poucas, possivelmente, se levarmos em conta a imensidão existente dessas produções. 

A Netflix ajudou a dar um ar mais otimista a esse quadro com Jessica Jones, heroína da Marvel. Na história, Jessica é traumatizada por um relacionamento abusivo que teve com o vilão Kilgrave, e segue seus dias tentando superar os fantasmas de seu passado e simplesmente levar uma vida mais tranquila sem depender tanto de seus poderes. Ela passa a trabalhar como investigadora em Nova York, mas os clientes que lhe aparecem logo a ligam de volta a Kilgrave. Continue lendo “Quando as mulheres se tornam protagonistas de suas histórias”