Batman – O Cavaleiro das Trevas III: mais um retrato da paranoia de Frank Miller

Continuação do quadrinho clássico começa bem, mas é logo barrado pela cruzada antiterrorista do autor.

Dark Knight III

Após uma sequência ruim de obras, Miller retorna a sua série mais conhecida. (Créditos: DC Comics)

Lucas Marques dos Santos

O primeiro Cavaleiro das Trevas de Frank Miller, lançado em 1986, é um inegável marco nas histórias de quadrinhos ao situar os super-heróis em um ambiente político, de violência explicita e midiatizado. Junto com Watchmen, de Alan Moore, os quadrinhos de super-heróis começaram um movimento de conquista de um público que ia além do infanto-juvenil masculino já estabelecido. Hoje, 40 anos depois do original, O Cavaleiro das Trevas III está sendo publicado – por enquanto somente nos EUA com o título Dark Knight III: The Master Race. Entretanto muita coisa se passou e Frank Miller não é o mesmo. Continue lendo “Batman – O Cavaleiro das Trevas III: mais um retrato da paranoia de Frank Miller”

Maus: quando humanos se tornam ratos

Art Spiegelman relata em quadrinhos a vida de seu pai, sobrevivente do holocausto

Maus-Art-Spiegelman-PortableOs prisioneiros em versão antropormófica, com os uniformes típicos dos campos nazistas (Ilustração: Art Spiegelman)

Danielle Cassita

A Segunda Guerra Mundial e seus horrores são de conhecimento geral, principalmente aqueles que envolvem o holocausto, um dos eventos mais trágicos que foram escritos em nossa história. O tema foi abordado de várias formas: no cinema, “A Lista de Schindler” e “Tribunal de Nuremberg” são referências. Já na literatura, podemos considerar títulos como “O Diário de Anne Frank”, “O Menino do Pijama Listrado”, “A Menina que Roubava Livros” e um menos conhecido, a graphic novel “Maus”, de Art Spiegelman. 

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