Em fase de libertação, MARINA substitui a profundidade pela diversão em PRINCESS OF POWER, mas às vezes beira o caricato

Capa de álbum musical com a cantora Marina Diamandis, 39 anos e pele branca, com penteado preto de coque alto despojado, sentada de costas e vestida de cropped corset branco, em que seus laços escrevem o título “Princess of Power”
Após quatro anos longe dos estúdios, MARINA retorna com seu sexto álbum PRINCESS OF POWER (Foto: Queenie Records)

Gabriel Diaz

Se o enfraquecimento comercial das últimas composições fez com que MARINA se dedicasse ao universo literário e à escrita de poemas em Eat the World: A Collection of Poems durante seu hiato musical, essa experiência transborda para PRINCESS OF POWER em versos imagéticos e cortantes — ou talvez não. O novo álbum marca o retorno de Marina Diamandis, não como uma artista que trocou a música pela literatura, mas como alguém que se reinventou e fundiu ambas linguagens para se manifestar como uma autonomia disfarçada de subversão criativa, ainda que o padrão da dualidade entre o senso crítico e o pop de sua carreira musical se mantenha.  Continue lendo “Em fase de libertação, MARINA substitui a profundidade pela diversão em PRINCESS OF POWER, mas às vezes beira o caricato”