Há 5 anos, Djonga roubava a cena com Ladrão e provava que um raio pode cair mais que duas vezes no mesmo lugar

A capa e o título do álbum Ladrão fazem referência ao personagem Robin Hood, colocando o rapper mineiro roubando dos ricos para dar aos pobres (Foto: Gravadora Ceia)

Tharek Alves

Em 2017, no lançamento de seu primeiro álbum, Heresia, Djonga havia carimbado seu nome no meio do rap nacional, com uma estreia abaladora o suficiente para alavancar as expectativas em cima de suas próximas obras. Porém, o rapper dobrou a aposta em 2018 e superou todas as expectativas com O MENINO QUE QUERIA SER DEUS, tão abalador e marcante quanto seu antecessor. Visto na época como novo nome do rap mainstream, o mineiro tinha uma árdua missão de manter a qualidade em seus próximos lançamentos.

Assim como os antecessores e os que viriam posteriormente, Djonga também lançou seu terceiro álbum em 13 de Março e provou, mais uma vez, que raios podem sim cair no mesmo lugar. Intitulado Ladrão, os discursos presentes nas músicas ficaram ainda mais objetivos, com críticas incisivas ao racismo e desigualdade social, além de assumir, de fato, o papel de protagonista não só na luta antirracista, como também, no rap nacional.

Continue lendo “Há 5 anos, Djonga roubava a cena com Ladrão e provava que um raio pode cair mais que duas vezes no mesmo lugar”

Em NU, Djonga recua e vira camisa 10 do rap

Eu falei pra minha mãe que eu tenho medo/Eu ainda tenho medo/Ela me disse que eu não tô sozinho/Esse é seu ídolo”

Capa do disco NU, de Djonga. A imagem mostra a cabeça de Djonga decepada em uma bandeja de prata, como se estivesse sendo servida. Em volta, pessoas estão apontando celulares para ele como se tirassem fotos, e também apontando o dedo do meio.
Capa do disco NU (Foto: Djonga/Ceia Ent.)

Elder John

Existem duas certezas na vida: uma é que vamos morrer e a outra é que dia 13/03 tem álbum do Djonga. O rapper emplacou mais uma produção pelo quinto ano seguido. Heresia (2017), O menino que queria ser Deus (2018), Ladrão (2019), Histórias da minha área (2020) e agora NU (2021).

Continue lendo “Em NU, Djonga recua e vira camisa 10 do rap”