Babygirl não decepciona no que promete, mas falta profundidade

A imagem mostra Nicole Kidman e Harris Dickinson em um momento íntimo dentro de um ambiente corporativo. Nicole, com pele clara e cabelos loiros presos em um rabo de cavalo solto, veste um blazer claro e está de olhos fechados, aparentando relaxamento e entrega. Harris, com pele clara e cabelo curto, usa uma camisa azul e gravata escura. Ele se inclina em direção a ela, com o rosto próximo ao dela, como se estivesse sussurrando ou prestes a beijá-la. A cena transmite tensão e proximidade emocional, com um fundo desfocado que sugere um escritório ou espaço empresarial.
Romy (Nicole Kidman) se envolve com Samuel (Harris Dickinson), um homem mais jovem em Babygirl [Foto: A24]
Thaís França

O longa-metragem com direção de Halina Reijn (Morte Morte Morte) acompanha uma CEO de uma empresa, Romy, interpretada por Nicole Kidman, casada com o personagem de Antonio Banderas, Jacob. Os dois têm duas filhas e vivem o que parece ser uma família ideal, com boas condições financeiras sustentadas pelo cargo de grande importância que a protagonista carrega. Porém, sua vida vira de cabeça para baixo quando Samuel, interpretado por Harris Dickinson, aparece como estagiário em sua empresa.

O filme tem fortes inspirações em thriller eróticos dos da década de 1990, como Instinto Selvagem (1992) e Proposta Indecente (1993), ambos marcados por suas tramas de sedução, desejo e manipulação. Assim como essas obras, Babygirl explora a tensão psicológica entre os personagens, utilizando o jogo de poder e a dinâmica entre os gêneros como motor central da história, onde os personagens enfrentam as consequências de suas escolhas impulsivas e os limites da exploração de poder no contexto de suas relações íntimas e profissionais. Babygirl, assim, revisita esses elementos de forma moderna, mantendo a tensão e a exploração do desejo como temas centrais

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