Já faz 30 anos que Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy Krueger deixa Hollywood sem dormir

Cena do filme O Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy KruegerNa imagem, o personagem Freddy Krueger está centralizado, fazendo uma pose de mau. Ele está mostrando a parte de cima da mão direita, que possui garras e está em carne viva e ossos aparentes. Seu rosto está também ferido, com carne e pele clara se misturando. Seus olhos são verdes. Ele veste um suéter de frio com listras vermelhas e verde escuro.
Na versão original, o nome do autor aparece antes do título do filme, Wes Craven’s New Nightmare (Foto: New Line Cinema)

Davi Marcelgo 

Franquias em Hollywood não faltam, tem para todo tipo e gosto. Mas o que acontece quando elas, ou até mesmo um gênero, se tornam um pesadelo? Quando em 1984, o primeiríssimo A Hora do Pesadelo estreou, mal sabia Wes Craven que, dez anos mais tarde teria, que desconstruir sua maior criação: Freddy Krueger. O Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy Krueger (1994) completa 30 anos em 2024 com muita coisa a ensinar ao Cinema, principalmente ao de super-heróis. 

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Um, dois, Freddy vem te pegar

Em A Hora do Pesadelo, nem mesmo as canções infantis são inofensivos frutos da imaginação: tudo aparenta estar no domínio de Freddy Krueger.  

Texto alternativo: Cena do filme A Hora do Pesadelo. Fotografia retangular. Ao fundo, vemos um quarto com as luzes apagadas. Na parte superior, um vulto empurra a parede como se ela fosse um lençol. Na parte inferior, a personagem Nancy aparece dormindo.
Todas as fotos parecem clichês para representar um clássico que inovou o subgênero slasher (Foto: New Line Cinema)

Eduardo Rota Hilário

O ano é 1984, e os filmes de terror slasher estão a todo vapor. Eis que surge, brilhantemente, no meio de fórmulas para o sucesso, o então inédito A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street). Dirigido por Wes Craven, mesmo diretor de Pânico, o longa-metragem baseado em histórias reais fortaleceu, por meio da inovação, o subgênero de horror em alta naquele momento. Diferente dos assassinos silenciosos e minuciosamente estrategistas até então conhecidos, como Jason Voorhees e Michael Myers, o público agora é convidado a mergulhar no estranho mundo de Freddy Krueger. Psicopata igualmente imprevisível e poderoso, foi ele quem trouxe um respiro necessário aos filmes da época, fugindo da mesmice.

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