Experimentação: essa é a palavra-chave que define o que o sétimo álbum dos Beatles representou no repertório da banda. Lançado em agosto de 1966, Revolver trouxe inovações não só para a banda inglesa, mas também para todo o cenário musical dos últimos anos da década de 60. Continue lendo “Revolver: 50 anos do início da fase psicodélica dos Beatles”
De ilustração do mundo do boxe a filme motivacional projetado em corporações, Rocky – Um lutador (1976) representa um marco no cinema, sobretudo na produção de um dos personagens mais icônicos da história de Hollywood. Embora o roteiro do filme tenha sido escrito por Sylvester Stallone em apenas três dias e rodado em menos de um mês, a obra dirigida por John G. Avildsen, que também produziu Karate Kid (1984), foi premiada com os Oscars de melhor filme, melhor direção e melhor edição e ainda arrecadou mais de 200 milhões de dólares.Continue lendo “Nascido do improvável, Rocky luta há 40 anos”
Muitos filmes usam as personagens femininas para trazer algum benefício aos personagens masculinos: deixá-los como heróis que salvaram a mocinha; mostrar sua superioridade perante a companheira; dar prazer (e apenas isso) e o último (e não estou dizendo que existem apenas esses) que trataremos aqui: entreter visualmente os espectadores masculinos.
Seja por questão estética ou escapismo moral, não é surpresa e nem mesmo demérito admitir que, muitas vezes, simpatizamos com vilões da ficção. Apesar de os desfechos das histórias (às vezes, de modo bem burocrático) quase sempre lhes trazerem punições, na maior parte do tempo estes personagens conseguem materializar, ainda que sob um prisma caótico, uma das maiores utopias humanas: a liberdade – de roubar, matar, se vingar e, o que talvez seja o mais atraente, não sentir um pingo de remorso por tudo isso.
Em 2001, o estouro causado pelo segundo disco do Nirvana, o clássico Nevermind, estava prestes a completar uma década. Claro que existiu vida inteligente no rock (e fora dele também, obviamente) nesses quase dez anos, mas não era algo satisfatório para a indústria musical, que ainda clamava por um novo álbum que causasse fenômeno comercial parecido – e que trouxesse junto de si uma outra figura messiânica, para poder vendê-la como “a voz da nova geração”.
O mês de julho realmente foi um período de férias: mesmo com discos esperados e álbuns acima da média, o saldo foi de vacas magras. Mesmo assim, não foram 31 dias perdidos – cá estão oito lançamentos que merecem o seu tempo e atenção.
Há 20 anos atrás, o primeiro game da série Pokémon fez a façanha de encapsular a cultura pop japonesa em um grande jogo portátil.
Adriano Arrigo
Os kaijus (“monstros estranhos”, na tradução literal) são monstros gigantescos que habitam o imaginário japonês. Apesar de serem enormes e com cara (quando tinham cara) de poucos amigos, eram queridos pelas crianças e, em especial, serviam de protetores do povo japonês contra ameaças externas. Assim, os kaijus podem ser entendidos de duas maneiras: alguns são reflexos metafóricos da ganância humana, como o Hedorah, o monstro que surgiu da poluição emitida pelas indústrias; e, de outra forma, se comportam também como a personificação das forças naturais destrutivas que assolam o Japão desde sempre.
Em uma cidade pacata do interior da América, cenário padrão de 10 a cada 10 filmes da década de 80, uma criança, Will Byers, desaparece enquanto volta para casa de uma noite de Dungeons & Dragons com os amigos. Ao mesmo tempo que a cidade se mobiliza para procurar o jovem, uma garota com poderes especiais, Eleven, escapa de um misterioso composto militar, que tudo indica, tem relação com os acontecimentos recentes. Essa é a premissa básica de Stranger Things, nova série de terror original do Netflix, assinada pelos irmãos Duffer.
Animação cinematográfica. Um gênero que sempre teve tantas especificidades e que, por muito tempo, servia apenas como entretenimento para o público infantil. Eis que surge a Pixar, uma produtora considerada um dos maiores marcos dentro do gênero por revolucionar em questões técnicas, mas principalmente em narrativas e temas. Continue lendo “A história da Pixar e como ela revolucionou o mundo do cinema”