Neurosis no Brasil: tempos de (des)graça

Nilo Vieira Foi estranho descobrir que os membros do Neurosis têm empregos fora da música. Como é possível? Uma das bandas mais influentes do metal! O disco mais famoso do Sepultura foi influenciado por eles. Mastodon e Converge, dois nomes metálicos celebradíssimos da década passada, têm relações estreitas com o quinteto. Até na música do … Continue lendo “Neurosis no Brasil: tempos de (des)graça”

Thriller: o topo ainda pertence a Michael Jackson

Leonardo Teixeira Escrever sobre Michael Jackson é sempre um desafio. Isso porque, considerando o tamanho do artista, fica difícil não querer abraçar o mundo dentro de uma dezena de parágrafos para fazer jus ao tema. Fugir de clichês é outra tarefa intrincada, considerando que o talento Rei do Pop já foi dissecado e exaltado cerca … Continue lendo “Thriller: o topo ainda pertence a Michael Jackson”

A maturidade do Converge em The Dusk in Us

Nilo Vieira The Dusk in Us, nono álbum do Converge, não traz novidades à carreira do quarteto de Massachusetts. Os integrantes são os mesmos, design gráfico e produção são novamente assinados, respectivamente, pelo vocalista Jacob Bannon e o guitarrista Kurt Ballou. A dinâmica musical também não mudou: vocais urrados, timbres sujos e controlados, estruturas tortas … Continue lendo “A maturidade do Converge em The Dusk in Us”

De Janet Jackson a Kelela, o poder da representação negra

Leonardo Teixeira São muitos os fatores que conferem a um grande artista o status de ícone. Madonna traduziu vanguardas para a linguagem da MTV e as usou para provocar e desconcertar; Prince tirou de sua cabeça genial um terço do que hoje entendemos como música pop; Stevie Wonder oferecia orgulho e excelência negra pra todo … Continue lendo “De Janet Jackson a Kelela, o poder da representação negra”

Godspeed You! Black Emperor e o anarquismo simbólico

Nilo Vieira Em 1997, o rótulo post-rock era recente e até fazia sentido em bandas diferenciadas como o Godspeed You! Black Emperor. Os pilares centrais do rock (guitarra, baixo e bateria) estavam ali, mas eram utilizados em composições mais próximas a Steve Reich e Ennio Morricone – riffs e solos eram substituídos por texturas e … Continue lendo “Godspeed You! Black Emperor e o anarquismo simbólico”

Cineclube Persona – Agosto/2017

Esta é a primeira postagem do Cineclube Persona! Trata-se de uma seleção mensal dos filmes que foram lançados no Brasil no último mês. Porém, diferente da nossa seleção mensal de discos, o Cineclube Persona busca encontrar produções relevantes, mas que não necessariamente agradaram nossos colaboradores. Para começar, temosas adaptações de Death Note e Valerian para … Continue lendo “Cineclube Persona – Agosto/2017”

Em Ritmo de Fuga é música para os olhos

Nilo Vieira Após a estreia em cinemas brasileiros ontem (27), as comparações mais constantes em críticas sobre Baby Driver (ou Em Ritmo de Fuga) serão com o clássico Cães de Aluguel (1992) e/ou a obra-prima de Nicolas Winding Refn, Drive (2011). Justo, dado a proposta comum de uma violência classuda em todos. No entanto, estes … Continue lendo “Em Ritmo de Fuga é música para os olhos”

Pavement e o impulso para seguir em frente

Nilo Vieira Discutir música é um negócio complicado, seja pelo nível de abstração da arte ou pelo quão obsessivo (tradução: mala) você seja em relação ao assunto; “música é difícil de explicar porque ela é muito fácil de se entender”. Não sei se é uma citação real, mas faz sentido o suficiente: às vezes, exercícios … Continue lendo “Pavement e o impulso para seguir em frente”

Ziggy Stardust: há 45 anos, David Bowie entrava de vez para a história

Nilo Vieira Bastante rústico e ainda obscuro ao grande público, o curta-metragem The Image (1967) é uma produção peculiar na carreira de David Bowie. Primeira aparição do camaleão no cinema, o filme dirigido por Michael Armstrong já mostrava o cantor no papel que marcaria sua trajetória: uma entidade fantástica – bem antes das fábulas de … Continue lendo “Ziggy Stardust: há 45 anos, David Bowie entrava de vez para a história”

DAMN: a era de Kendrick Lamar continua

  Nilo Vieira Em uma análise acerca de diferentes carreiras musicais elogiadas por crítica e público, algumas características em comum são encontradas. Reinvenção, consistência, alcance fora de seu nicho de origem, capacidade de extrapolar seu trabalho além do som. Poder de performances ao vivo, o modo como personas públicas se traduzem (ou se fragmentam) na … Continue lendo “DAMN: a era de Kendrick Lamar continua”