Ghost in the Shell: Bonito, mas sem alma

Matheus Fernandes As canônicas adaptações do teatro e da literatura ao cinema já foram consideradas, injustamente, uma afronta à pureza do cinema como forma de arte, situação explanada no artigo “Por um cinema impuro – Defesa da adaptação”, de André Bazin, onde o teórico aborda essa relação entre linguagens como essencial para o progresso do … Continue lendo “Ghost in the Shell: Bonito, mas sem alma”

A depressão na arte, parte 2: a morte é real

(a parte 1 é esta.) Nilo Vieira A música foi marcada pela morte em 2016. Além de perdas notáveis (David Bowie, Prince, Leonard Cohen, Phife Dawg e incontáveis outros), alguns dos álbuns mais elogiados do ano tiveram relação direta ou indireta com a mortalidade humana: o camaleão entregou sua última transformação em uma mensagem cifrada, … Continue lendo “A depressão na arte, parte 2: a morte é real”

We are the music makers: a trilha sonora da era das máquinas

Nilo Vieira Não é novidade que o processo de isolamento pode render ótimos trabalhos artísticos; só membros do Pink Floyd, por exemplo, já lançaram ao menos três grandes tratados sobre o assunto. Todavia, na era contemporânea, não há vertente sonora que capture essas experiências solitárias de maneira mais ampla e criativa que a música eletrônica. … Continue lendo “We are the music makers: a trilha sonora da era das máquinas”

Moonlight: gay kid, m.A.A.d city

Nilo Vieira Artistas negros sempre estiveram entre os mais importantes e inovadores em todos os segmentos, ainda que o reconhecimento fosse tardio ou quase inexistente. Na década atual, porém, este cenário vem mudando, dado que as lutas sociais da população negra são cada vez mais constantes e visualizadas: mais do que nunca, exigem ser vistos, … Continue lendo “Moonlight: gay kid, m.A.A.d city”

Há duas décadas, o Brasil invadiu o metal

Nilo Vieira O heavy metal passava longe de ser uma novidade no Brasil: o primeiro álbum do estilo (a estreia homônima do Stress) estava quase com quinze anos, bandas já embarcavam em turnês internacionais e o mercado especializado era sólido, indo de selos independentes à programas na MTV. No entanto, não é exagero afirmar que … Continue lendo “Há duas décadas, o Brasil invadiu o metal”

A Tribe Called Quest e Metallica: os dois lados da nostalgia

João Pedro Fávero e Nilo Vieira Este mês foi marcado por dois lançamentos muito aguardados de artistas seminais em suas áreas: o álbum final do grupo de rap A Tribe Called Quest, We Got It From Here… Thank You 4 Your Service e Hardwired… To Self-Destruct, nova empreitada do Metallica. Além de serem discos duplos … Continue lendo “A Tribe Called Quest e Metallica: os dois lados da nostalgia”

Tim Maia: o sonho todo azul que se tornou realidade

É tempo de reviver o ‘síndico’, os primeiros LPs retornaram às vendas Heloísa Manduca Preto, gordo e cafajeste. É assim que o pai da Soul Music brasileira, Tim Maia, se reconhecia. Autor de declarações críticas que incomodavam a sociedade, Tim era notado por sua sinceridade exagerada sobre tudo e todos, além da exigência com a … Continue lendo “Tim Maia: o sonho todo azul que se tornou realidade”

A poesia prevaleceu no adeus de Leonard Cohen

Nilo Vieira E 2016 continua impiedoso: começou levando o maior artista da década de 70, depois ceifou a figura mais emblemática da década seguinte e agora levou um dos grandes nomes dos anos 60. Morreu no último dia 7 o poeta, compositor e cantor canadense Leonard Cohen, aos 82 anos de idade e em menos de … Continue lendo “A poesia prevaleceu no adeus de Leonard Cohen”

Slayer: 30 anos da epidemia sangrenta

Nilo Vieira “O que é a vida? É o princípio da morte. O que é a morte? É o fim da vida. O que é a existência? É a continuidade do sangue. O que é o sangue? É a razão da existência!” – Zé do Caixão Lançado em outubro de 1986, Reign in Blood é … Continue lendo “Slayer: 30 anos da epidemia sangrenta”