Nenhum pôster é grande o suficiente pra esse filme
Nilo Vieira
De modo bastante rudimentar e generalizante, pode-se apresentar a obra do cineasta sueco Ingmar Bergman a um leigo como um “surrealismo cáustico do cotidiano”. Seus filmes propõem reflexões existencialistas através de metáforas incômodas e por vezes demoníacas, e a capacidade de extrair e expandir as mais diversas hipóteses sobre determinado tema em diálogos ásperos ou mesmo aparentemente banais (sempre retradados com fluência assustadora) é a espinha dorsal de seu trabalho.