Mad Max: Estrada da Fúria, o reboot da distopia

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Mariane Arantes

Segundo o próprio diretor George Miller – premiado pela Academia em 2007, por Happy Feet -, não havia necessidade de fazer outro Mad Max. Ele já tinha feito três deles na década de 80: Tina Turner já havia marcado a geração de fãs cantando “We Don’t Need Another Hero” para a trilha sonora, Mel Gibson já tinha dado o seu melhor encarnando Max Rockatansky, guerreiro das estradas de um futuro distante procurando vingança pela assassinato de sua família. Porém, em entrevista concedida ao American Film Institution no ano passado, George Miller conta que a vontade de fazer mais um Mad Max patrulhou seu pensamento por muito tempo, onde quer que estivesse. Continue lendo “Mad Max: Estrada da Fúria, o reboot da distopia”

O Quarto de Jack: Há um mundo atrás da parede

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Gabriel Fioravante

Dois mundos e dois personagens. Assim somos apresentados, logo de início, ao filme “O Quarto de Jack”, produção de 2015, dirigida por Lenny Abrahamson. Há metáforas e diversos assuntos que muitas vezes, passam despercebidos pelo espectador, pois as atuações, o enredo simples na estrutura, mas profundo na temática, envolvem de forma a criar um vínculo empático com os personagens. Continue lendo “O Quarto de Jack: Há um mundo atrás da parede”

Brooklyn: Dois países, dois amores, um coração

brooklynEilis (Saoirse Ronan) e Tony (Emory Cohen) (imagem: Fox)

Matheus Fernandes

Em 1952, a Irlanda passava por um período de estagnação econômica, que causou a maior emigração da história do país, mais de 50 mil pessoas por ano. Eilis Lacey (Saoirse Ronan) vive em uma pequena cidade no sul do país, Enniscorthy, onde tem um emprego sem perspectivas em uma mercearia e mora com sua mãe e irmã. Continue lendo “Brooklyn: Dois países, dois amores, um coração”

Ponte dos Espiões: Crítica ao estado e Exaltação do indivíduo

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Eli Vagner F. Rodrigues

A crítica cinematográfica costuma classificar os filmes com temática política de Steven Spielberg como “drama histórico de fundo humanista”. Paralelamente a estes denominados filmes “sérios” do diretor (A Lista de Schindler, Amistad, O resgate do Soldado Ryan, Munique, Lincoln) os críticos elencam os, por eles chamados, “Bluckbusters de apelo pop” (Indiana Jones, Jurassic Park, Inteligência Artificial, Minority Report). Nenhuma das duas classificações faz jus à obra de Spielberg. No caso de seu mais recente filme, “Ponte dos espiões”, que concorre ao oscar de melhor filme este ano, a obra foi tratada como um “thriller sobre a guerra fria”. Em geral, após estas classificações genéricas,  apresenta-se uma sinopse do filme pontuada com algumas expressões do momento. Esta desconsideração, ou mesmo ignorância, dos elementos mais complexos dos filmes se deve a vários fatores: público, espaço, dinâmica de consumo dos meios de comunicação etc. O filme de Spielberg vai muito além dos limites destas classificações.

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Perdido em Marte: O azarão no Oscar?

Matt Damon, agora na pele de Mark Watney, mais uma vez precisa de esforços para ser encontrado são e salvo num filme que, apesar dos problemas pontuais, marcou um título de sucesso de Ridley Scott após tempo considerável no ostracismo.

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Guilherme Reis Mantovani

O que você faria se estivesse isolado em um planeta atingido por tempestades violentas e frequentes, temperaturas extremas e 56,3 milhões de quilômetros distante de qualquer forma de vida? Este é o dilema vivido por Mark Watney (Matt Damon) em “Perdido em Marte”, embora o mesmo não esteja de fato perdido; afinal, ironicamente face à dublagem do título (do inglês original The Martian), os profissionais da NASA sabem sua exata localização.

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Creed: Uma outra luta, um outro boxe

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Victor Pinheiro

Apesar de Creed se passar no universo da franquia Rocky e ressuscitar a nostálgica figura do lutador interpretado por Sylvester Stallone, o filme dirigido por Ryan Coogler não pode ser visto como uma mera continuação da saga e sim como um produto à parte, uma nova luta, um outro confronto.

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A Grande Aposta alia narrativa dinâmica com mensagem pessimista

Filme surpreende por ser uma representação desencantada do mundo financeiro

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Lucas Marques dos Santos

A julgar pelo cartaz de A Grande Aposta, no qual quatro atores de nome estão escrachadamente transfigurados, e pelo seu diretor Adam McKay, conhecido por comédias pastelões como O Âncora e Quase Irmãos, o mais lógico seria deduzir que o tema da crise financeira de 2008 teria a abordagem mais humorística no cinema até então. Entretanto o que se vê em cena é uma escancarada critica ao mundo financeiro, surpreendentemente desglamouralizado, apesar dos diversos recursos de edição e montagem usados. Continue lendo “A Grande Aposta alia narrativa dinâmica com mensagem pessimista”

J.J. Abrams: O prodígio de Hollywood

Fonte - ColliderO diretor no set de Star Wars (fonte: Collider)

Camila Ramos

Jeffrey Jacob Abrams, usualmente conhecido como J.J Abrams, é um diretor, produtor, roteirista, escritor, ator e compositor norte-americano. Um prodígio no cinema Hollywoodiano que tem uma extensa lista de produções de sucesso em seu currículo. Abrams começou muito cedo sua carreira: Em 1982, aos 16 anos escreveu músicas para o filme Nightbeast. A partir desde momento, ele encara uma série de roteiros próprios na década de 1990.

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Deadpool: Dos quadrinhos ao cinema

deadpool1-gallery-image.jpg(foto: foxmovies.com)

Mariane Arantes

Diferente em vários aspectos de seu próximo filme, “Capitão América: Guerra Civil”, “Deadpool” é a nova aposta da Marvel, lançado dia 11 deste mês por meio de uma complicada parceria de direitos com o estúdio Fox, assinada anteriormente ao MCU, do qual o filme não faz parte. Dirigido por Tim Miller – famoso por Scott Pilgrim contra o Mundo – o filme é uma tentativa de reconstruir o herói pitoresco que apareceu em “X-Men Origins: Wolverine” em 2009, na época, muito criticado pelos fiéis fãs das HQ’s.

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O Camaleão Das Telas

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João Pedro Fávero

David Bowie é um dos poucos artistas que conseguiram expandir o seu talento para outras mídias de uma forma digna e respeitável. Quando rockstars são chamados para estrelar filmes, normalmente não conseguem se desfazer do personagem que foi construído para o palco, interpretando à eles mesmos. Logo, essa não foi uma tarefa muito difícil para Bowie, que conseguiu criar personas em estágios diferentes de sua carreira musical, como os famosos Ziggy Stardust e The Thin White Duke. No cinema, os personagens interpretados por ele sempre têm algo de esquisito ou diferente, encaixando perfeitamente com as personas já conhecidas previamente pelo público.

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