AIR: A História Por Trás do Logo não é sobre o homem que voava nas quadras e sim sobre as asas dele – ou melhor: como as asas do homem que podia voar se tornaram o que são hoje. Baseado em fatos reais, a produção do Amazon Prime Video conta a história dos Air Jordan, tênis que viraram referência no basquete. No entanto, a obra não foca no esporte ou na carreira de Michael Jordan, mas opta por protagonizar os homens que fizeram uma parceria quase improvável acontecer, dando destaque ao ambiente corporativo que presenciou a mudança do marketing esportivo. Entre acordos e cadarços, o filme é uma agradável surpresa para o público.
O cenário é a ilha remota e fictícia de Inisherin, na Irlanda. O ano é 1923, logo no final da Guerra Civil que devastou o país. O conflito é, em tese, corriqueiro. Pádraic (Colin Farrell, de Batman), a procura do amigo de longa data Colm (Brendan Gleeson, de A Tragédia de Macbeth), acaba o encontrando no bar onde costumam sempre beber juntos. O segundo se distancia, enquanto o primeiro se pergunta o que aconteceu. A resposta é curta e grossa: Colm não quer mais ser amigo de Pádraic por considerá-lo “chato” e querer se dedicar mais à paixão pela Música.
Esses são Os Banshees de Inisherinque dão nome ao novo longa de Martin McDonagh, de volta ao posto de diretor cinco anos depois de seu prestigiado Três Anúncios para um Crime, que rendeu o Oscar a Frances McDormand (Nomadland) e Sam Rockwell (O Grande Ivan). A disputa pela estatueta dourada marca novamente o trabalho do cineasta irlandês. Dessa vez, através das nove indicações recebidas pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para o Oscar 2023, incluindo lembranças para Farrell, Gleeson, Barry Keoghan (Eternos) e Kerry Condon (Better Call Saul) nas categorias de atuação principal e coadjuvante, e para o próprio McDonagh em Melhor Roteiro Original, Direção e, claro, Filme.