CHROMAKOPIA: entre caos sonoro e lírica introspectiva, Tyler, The Creator revela sua essência mais autêntica

A capa de CHROMAKOPIA, de Tyler, The Creator, traz uma foto marcante do artista vestido com um uniforme militar e usando uma máscara que imita o formato de seu próprio rosto. Tyler, um homem negro de 33 anos, com cabelo crespo e escuro, aparece com a mão direita levantada, em um gesto que sugere que está se expressando. O fundo é predominantemente escuro, com uma faixa de luz que destaca sua silhueta, adicionando profundidade e dramaticidade à imagem.
CHROMAKOPIA estreou na parada musical americana Billboard Hot 200 e permaneceu no ranking por mais de três semanas (Foto: Columbia Records)

Talita Mutti

Em uma mistura de confusão e autoconhecimento, Tyler, The Creator revela seu verdadeiro ‘eu’ em CHROMAKOPIA, lançado em Outubro de 2024. Com faixas marcadas por sua produção criativa e autêntica, repletas de composições que constroem uma experiência completa e imersiva, a obra consolida a relevância do cantor na cena musical. Tyler Gregory Okonma explora um outro lado do rap atual, com oito álbuns de estúdio na discografia, ele constroi narrativas através dos alter egos que marcam cada trabalho, junto de uma produção carregada de elementos que o difere de outros artistas da cena. Okonma externa pensamentos e temas que o assombram, refletindo cada fase da própria vida, mas sempre por trás de um personagem.

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If I Can’t Have Love, I Want Power: santa seja Halsey

Capa do álbum If I Can’t Have Love, I Want Power da cantora Halsey. Na frente de um fundo de cortinas vermelhas, Halsey se senta sobre um trono dourado. Ela olha para o lado esquerdo com serenidade. Seu cabelo é castanho e está preso para trás. Em sua cabeça, ela usa uma grande coroa de ouro. Ela veste um longo vestido azul e seu seio direito está exposto. Em seu colo, um bebê olha para a frente.
Quarto disco da estadunidense é ainda mais subversivo que seus antecessores (Foto: Lucas Garrido)

Laís David 

Desde o início de sua carreira, Halsey nunca mirou em lançamentos simplórios. Da atmosfera adolescente de BADLANDS até a salada rítmica de Manic, a artista sempre gostou de desenvolver álbuns conceituais e histórias prévias para seus trabalhos. Em agosto de 2021, ela se arrisca no rock no seu maior lançamento até então, o irreverente If I Can’t Have Love, I Want Power.

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