Adriano Arrigo
Os primeiros dez ou quinze minutos de Animais Noturnos, a segunda empreitada fílmica de Tom Ford, possuem qualidades plásticas dignas de alguém com plena experiência na esfera artística: cores, composições e posições muito bem definidas. Como complemento, há o alinhamento de discussões muito pertinentes a realidade contemporânea: solidão, normose, confiança. Esses elementos – a estética e a sociedade –, intrinsecamente ligados, estouram na cara do espectador, que estranha a dança sinistra de mulheres obesas e nuas. Continue lendo “Da forma vazia em Animais Noturnos”