The Black Album: 25 anos do álbum que vendeu o Metallica para o mundo

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João Pedro Fávero

Na segunda metade dos anos 80 para o começo dos 90, o Metallica não era nada parecido com a banda que se tornou durante o final daquela década e o começo do século XXI, tanto em sua sonoridade como pelo apelo do público. A exposição que o Metallica tinha durante os anos 80 era sempre calcada na sua base de fãs mais do que por qualquer outra ação promocional que a banda tomava. Isso era mostrado pela presença nula que a banda tinha na programação da MTV, maior expoente musical daquela década o qual a banda só foi se render em 1989, durante a promoção do seu quarto álbum …And Justice For All, com o vídeo para “One”. Continue lendo “The Black Album: 25 anos do álbum que vendeu o Metallica para o mundo”

Festival Sesc Jazz & Blues apresenta: China Moses

Cantora americana encerra a última noite do Festival, em Bauru

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Última noite do Festival Sesc Jazz & Blues (Foto: Raíssa Pansieri)

Raíssa Pansieri

Na noite do último sábado, 13 de agosto, China Moses subiu aos palcos do Sesc Bauru para o encerramento da quinta edição do festival Jazz & Blues. Dona de um gingado marcante e de uma voz inconfundível, China provou que é uma artista completa. O talento da cantora vem das influências artísticas que cresceu ouvindo – entre elas, a própria mãe, Dee Dee Bridgewater. Continue lendo “Festival Sesc Jazz & Blues apresenta: China Moses”

Revolver: 50 anos do início da fase psicodélica dos Beatles

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Capa feita com desenhos e colagens pelo artista alemão Klaus Voorman

Mariana Faria

Experimentação: essa é a palavra-chave que define o que o sétimo álbum dos Beatles representou no repertório da banda. Lançado em agosto de 1966, Revolver trouxe inovações não só para a banda inglesa, mas também para todo o cenário musical dos últimos anos da década de 60.    Continue lendo “Revolver: 50 anos do início da fase psicodélica dos Beatles”

Nascido do improvável, Rocky luta há 40 anos

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Victor Pinheiro

De ilustração do mundo do boxe a filme motivacional projetado em corporações, Rocky – Um lutador (1976) representa um marco no cinema, sobretudo na produção de um dos personagens mais icônicos da história de Hollywood. Embora o roteiro do filme tenha sido escrito por Sylvester Stallone em apenas três dias e rodado em menos de um mês, a obra dirigida por John G. Avildsen, que também produziu Karate Kid (1984), foi premiada com os Oscars de melhor filme, melhor direção e melhor edição e ainda arrecadou mais de 200 milhões de dólares. Continue lendo “Nascido do improvável, Rocky luta há 40 anos”

Esquadrão Suicida, spoiler: machismo é o super vilão

Camila Ramos

Muitos filmes usam as personagens femininas para trazer algum benefício aos personagens masculinos: deixá-los como heróis que salvaram a mocinha; mostrar sua superioridade perante a companheira; dar prazer (e apenas isso) e o último (e não estou dizendo que existem apenas esses) que trataremos aqui: entreter visualmente os espectadores masculinos.

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Esquadrão Suicida: vilões domesticados não mordem

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Galerinha do mal (Créditos: DC Comics/Warner)

Jefferson Garcia

Seja por questão estética ou escapismo moral, não é surpresa e nem mesmo demérito admitir que, muitas vezes, simpatizamos com vilões da ficção. Apesar de os desfechos das histórias (às vezes, de modo bem burocrático) quase sempre lhes trazerem punições, na maior parte do tempo estes personagens conseguem materializar, ainda que sob um prisma caótico, uma das maiores utopias humanas: a liberdade – de roubar, matar, se vingar e, o que talvez seja o mais atraente, não sentir um pingo de remorso por tudo isso.

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Os quinze anos de Is This It e a nostalgia no rock

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Nilo Vieira

Em 2001, o estouro causado pelo segundo disco do Nirvana, o clássico Nevermind, estava prestes a completar uma década. Claro que existiu vida inteligente no rock (e fora dele também, obviamente) nesses quase dez anos, mas não era algo satisfatório para a indústria musical, que ainda clamava por um novo álbum que causasse fenômeno comercial parecido – e que trouxesse junto de si uma outra figura messiânica, para poder vendê-la como “a voz da nova geração”.

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Os melhores discos de Julho/2016

Matheus Fernandes e Nilo Vieira

O mês de julho realmente foi um período de férias: mesmo com discos esperados e álbuns acima da média, o saldo foi de vacas magras. Mesmo assim, não foram 31 dias perdidos – cá estão oito lançamentos que merecem o seu tempo e atenção.

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Pokémon, de 1996, é a cultura pop japonesa encapsulada

Há 20 anos atrás, o primeiro game da série Pokémon fez a façanha de encapsular a cultura pop japonesa em um grande jogo portátil.

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Capa da versão Vermelha de Pokémon (1996), primeiro jogo da série.

Adriano Arrigo

Os kaijus (“monstros estranhos”, na tradução literal) são monstros gigantescos que habitam o imaginário japonês.  Apesar de serem enormes e com cara (quando tinham cara) de poucos amigos, eram queridos pelas crianças e, em especial, serviam de protetores do povo japonês contra ameaças externas.  Assim, os kaijus podem ser entendidos de duas maneiras: alguns são reflexos metafóricos da ganância humana, como o Hedorah, o monstro que surgiu da poluição emitida pelas indústrias; e, de outra forma, se comportam também como a personificação das forças naturais destrutivas que assolam o Japão desde sempre.

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As veias abertas da América Latina: um presente, poético e catastrófico, à consciência histórica contemporânea

Vitor Soares

Vivemos hoje novas formas de vida, novos regimes precisam criar identidades que se adaptem a eles. Daí que é comum hoje governos e meios de comunicação inventarem um passado. Como dizia George Orwell, estamos em uma idade em que o presente controla o passado.” (Erick Hobsbawm, historiador britânico) Continue lendo “As veias abertas da América Latina: um presente, poético e catastrófico, à consciência histórica contemporânea”