Nirvana e Philip Glass: o popular no Ibirapuera

Nilo Vieira A popularidade talvez seja o único aspecto inquestionável nas discussões sobre o Nirvana, a banda que uniu todas as tribos, em 2017. Apesar do status de clássico, Nevermind (1991) permanece um álbum mais discutido do que ouvido: revolucionou o rock ou é um plágio superestimado de antecessoras menos conhecidas? E o tal grunge, … Continue lendo “Nirvana e Philip Glass: o popular no Ibirapuera”

Melhores discos de Agosto/2017

Leonardo Teixeira, Matheus Fernandes e Nilo Vieira Em 1987, a saudosa Kátia bradava “não está sendo fácil“. Trinta anos depois, é triste ver o quanto a canção ainda permanece atual: entre passeatas nazistas, políticos recebidos com ovada e problemas pessoais em pleno recesso, o mundo continua marcado pelo caos generalizado em 2017. Mas como os … Continue lendo “Melhores discos de Agosto/2017”

Arcade Fire: tudo e nada ao mesmo tempo

Egberto Santana De uma forma inusitada, o sexteto canadense Arcade Fire anunciava em sua conta do Twitter o comercial de uma caixa de marshmallows com o nome da quarta faixa do novo álbum, “Creature Comfort”. Colorido e infantilizado, o vídeo é rápido e acompanha a voz de Régine Chassagne cantando o refrão da música. Voltando … Continue lendo “Arcade Fire: tudo e nada ao mesmo tempo”

20 anos depois, Dominatrix mostra que o riot grrrl não morreu

Bárbara Alcântara “Depois eles falam que as mulheres não são unidas”, ironizou a vocalista da banda paulistana Dominatrix, Elisa Gargiulo, no último sábado (22). Ela disse isso no camarim da Associação Cultural Cecília, logo após se apresentar na 3ª edição do Distúrbio Feminino Fest – em comemoração aos 20 anos de lançamento do álbum de … Continue lendo “20 anos depois, Dominatrix mostra que o riot grrrl não morreu”

Guns N’ Roses: 30 anos depois, o apetite ainda é insaciável

João Pedro de Lima Fávero Apesar do discurso outsider desde a sua origem nos anos 70 (e que perdura até hoje), o rock pesado e o heavy metal estavam no auge do sucesso na segunda metade dos anos 80 tanto nos Estados Unidos como em outros lugares do mundo.

Young Lungs renova os ares da Alunte Lounge

Bárbara Alcântara e Gabriel Leite Ferreira O show da Young Lungs começou quase pontualmente neste domingo. Por volta das 21h, João Ricardo Ribeiro, Guilherme Abramides e Joyce Rodrigues se distribuíam pelos instrumentos, dispostos na parte da sala da Alunte que foi reservada como palco. À medida em que eles iam assumindo suas posições, as pessoas … Continue lendo “Young Lungs renova os ares da Alunte Lounge”

Melhores discos de Junho/2017

Adriano Arrigo, Gabriel Leite Ferreira, Matheus Fernandes e Nilo Vieira Em sintonia com as comemorações LGBTQ+, a curadoria de junho está bem mais colorida em relação ao mês anterior. Não que os álbuns sejam todos serelepes e upbeat – afinal, como a foto acima sugere, o niilismo também é cada dia mais universal -, mas … Continue lendo “Melhores discos de Junho/2017”

Woodgothic 2017: a tradição e a resistência do gótico

Camila Araujo (com colaboração de João Ricardo Ribeiro) São Thomé das Letras, cidade pacata sulminense, cercada por natureza e misticismo, é o cenário propício para abrigar o festival Woodgothic, que aconteceu nos dias 15, 16 e 17 de Junho. O festival é um dos mais importantes da música gótica e pós-punk do Brasil e, esse ano, nem mesmo … Continue lendo “Woodgothic 2017: a tradição e a resistência do gótico”

Ziggy Stardust: há 45 anos, David Bowie entrava de vez para a história

Nilo Vieira Bastante rústico e ainda obscuro ao grande público, o curta-metragem The Image (1967) é uma produção peculiar na carreira de David Bowie. Primeira aparição do camaleão no cinema, o filme dirigido por Michael Armstrong já mostrava o cantor no papel que marcaria sua trajetória: uma entidade fantástica – bem antes das fábulas de … Continue lendo “Ziggy Stardust: há 45 anos, David Bowie entrava de vez para a história”

Eis a Mulher Maravilha que temos esperado

Maria Gabriela Zanotti E em sua melhor versão. Representatividade, de fato, pode movimentar um público há muito adormecido e desinteressado por mais do mesmo – para quem nunca simpatizou com filmes de super-heróis, as duas horas e vinte minutos de Mulher Maravilha podem assustar.