Em So Close To What, Tate McRae chega muito perto de recriar a magia da década de 2000

Capa do álbum So Close To What, de Tate McRae. A imagem mostra a cantora sentada no chão, de costas para a câmera, usando um vestido branco curto e salto transparente. Seus cabelos longos e soltos caem sobre os ombros enquanto ela olha para uma enorme projeção de si mesma na parede, onde aparece de perfil com expressão intensa e iluminada por tons dourados.
Na capa de So Close To What, Tate McRae está que nem a Billie Eilish na frente do espelho (Foto: RCA Records)

Arthur Caires

Em 2023, Tate McRae lançou THINK LATER, seu segundo álbum de estúdio. Na faixa cut my hair, ela canta: “ser uma garota triste ficou um pouco chato”. Mais do que uma declaração sobre sua própria evolução artística, esse verso reflete o momento atual do pop. Nos últimos anos, o gênero foi dominado por composições confessionais e melancólicas, com artistas como Taylor Swift, Olivia Rodrigo, Billie Eilish e Phoebe Bridgers no centro da cena. Mas, essa atmosfera introspectiva acabou criando uma saturação, despertando no público o desejo por algo mais leve, enérgico e dançante.

Essa guinada ficou evidente em 2024, com o crescimento de nomes como Charli XCX, Sabrina Carpenter e Chappell Roan, que trouxeram frescor ao pop sem abandonar a conexão emocional com suas letras. Assim como essas artistas, Tate McRae entendeu que o zeitgeist precisa de diversão e é isso que ela entrega no seu terceiro disco, So Close To What.

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