Corações Jovens não sabe nomear o amor, mas sabe senti-lo

Cena do filme Corações Jovens. Lou Goossens e Emilie de Roo compartilham um momento íntimo dentro de um carro. Emilie segura o rosto de Lou com ambas as mãos, olhando-o nos olhos com uma expressão de cuidado e afeto, enquanto Lou, um menino jovem, mantém um olhar sério e atento, sugerindo uma conversa emocional ou momento de conforto. A luz suave que entra pela janela reforça o tom de proximidade e ternura entre os dois personagens.
O longa teve sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Berlim (Foto: Polar Bear)

Henrique Marinhos

Dirigido por Anthony Schatteman e presente na seção Novos Diretores, Corações Jovens (Young Hearts, no original) foi exibido na 1ª Mostrinha da 48ª Mostra de Cinema Internacional de São Paulo. Em meio à calmaria das paisagens rurais belgas, o filme é uma viagem ao que há de mais doce e confuso na vida: a primeira vez que nos apaixonamos. Elias (Lou Goossens), um menino de treze anos, enfrenta as primeiras grandes emoções em um mundo que começa a se revelar mais amplo e, ao mesmo tempo, mais incerto. Atravessamos campos verdes e vemos o mundo pelos olhos dele, assim, sentimos suas descobertas – desde sua primeira desilusão até seu primeiro amor.

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