Lispectorante é um espetáculo espectral

Cena do filme Lispectorante. Vista aérea de duas pessoas deitadas no fundo de um barco pequeno, com pintura verde central e madeira clara nas laterais. À esquerda está Glória, uma mulher de meia-idade, de cabelos curtos e ondulados, vestindo uma blusa escura e shorts vermelhos. À direita está Guitar, um homem branco com cabelo raspado dos lados e mais longo em cima, usando uma camisa aberta e calça dourada, exibindo uma expressão relaxada. Objetos como cordas e um salva-vidas branco estão espalhados ao redor. A água ao fundo e o verde vibrante da pintura evocam uma sensação de tranquilidade e liberdade.
Assim como a protagonista, a diretora do longa-metragem também é uma artista plástica (Foto: Amora Filmes)

Henrique Marinhos

Em competição na seção Mostra Brasil da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Lispectorante se destaca como um delírio surrealista, cheio de luzes esverdeadas e paralelos poéticos. A diretora Renata Pinheiro nos entrega um Recife que é mais do que um cenário – é um ser vivo, em estado de abandono e renascimento.

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