Maus: quando humanos se tornam ratos

Art Spiegelman relata em quadrinhos a vida de seu pai, sobrevivente do holocausto

Maus-Art-Spiegelman-PortableOs prisioneiros em versão antropormófica, com os uniformes típicos dos campos nazistas (Ilustração: Art Spiegelman)

Danielle Cassita

A Segunda Guerra Mundial e seus horrores são de conhecimento geral, principalmente aqueles que envolvem o holocausto, um dos eventos mais trágicos que foram escritos em nossa história. O tema foi abordado de várias formas: no cinema, “A Lista de Schindler” e “Tribunal de Nuremberg” são referências. Já na literatura, podemos considerar títulos como “O Diário de Anne Frank”, “O Menino do Pijama Listrado”, “A Menina que Roubava Livros” e um menos conhecido, a graphic novel “Maus”, de Art Spiegelman. 

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A obra ficcional de Umberto Eco e a História da Ignorância

ecoUmberto Eco

Eli Vagner F. Rodrigues

A obra ficcional de Umberto Eco é conhecida por exigir do leitor um pouco mais do que uma visão mediana da cultura. Suas obras são elaboradas a partir de complexas referências do mundo das artes, filosofia, história e da própria literatura. O que torna a leitura fascinante também dificulta a interpretação. Esta característica e a reação do público (crítica e leitores) levou o autor a publicar o “Pós-scriptum ao Nome da Rosa”, espécie de bula para a elucidação de alguns aspectos da obra que se tornou um best-seller. Este traço de academicismo e erudição atrai milhares de leitores, no mundo todo, a cada lançamento de um de seus livros de ficção. O público encontra uma espécie de teste intelectual a cada página produzida pelo bruxo de Bologna.

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