
Por Gabriel Diaz
Se o enfraquecimento comercial das últimas composições fez com que MARINA se dedicasse ao universo literário e à escrita de poemas em Eat the World: A Collection of Poems durante seu hiato musical, essa experiência transborda para PRINCESS OF POWER em versos imagéticos e cortantes — ou talvez não. O novo álbum marca o retorno de Marina Diamandis, não como uma artista que trocou a música pela literatura, mas como alguém que se reinventou e fundiu ambas linguagens para se manifestar como uma autonomia disfarçada de subversão criativa, ainda que o padrão da dualidade entre o senso crítico e o pop de sua carreira musical se mantenha. Continue lendo “Em fase de libertação, MARINA substitui a profundidade pela diversão em PRINCESS OF POWER, mas às vezes beira o caricato”