How Big, How Blue, How Beautiful: Há 10 anos, Florence Welch mergulhava em sua linda e triste imensidão

Capa de How Big, How Blue, How Beautiful. Nela vemos Florence Welch, uma mulher branca de cabelos ruivos. Ela veste uma camisa preta de manga comprida. Ela está arcada para frente com o ombro esquerdo um pouco abaixo da linha do direito. Sua mão direita está levantada, fazendo com que seu dedo direito apoie levemente seu queixo enquanto ele olha fixamente para frente. A foto está em preto e branco.
Terceiro álbum do grupo traz a versão mais pés no chão (mas não menos megalomaníaca) de sua frontwoman [Foto: Island Records]
Guilherme Veiga

Florence Welch sabe enganar muito bem. Quem ouve sua voz angelical ou já a escutou seus trabalhos anteriores, como Lungs e Ceremonials, de relance nem imagina que a frontwoman do Florence + The Machine reivindica todas as desgraças sentimentais existentes para si. A princípio pode até soar prepotente e egoísta uma pessoa achar que só ela detém de todo o sentimentalismo do mundo, mas é justamente na ignorância de que nenhuma experiência é única que How Big, How Blue, How Beautiful se torna tão singular.

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