Cada vez mais, o número de jogadores do Persona cresce, e ainda bem. Em 2021, a Editoria se movimentou com ânsia para dar novos passos dentro do mundo dos Games, e aumentar a produção de conteúdo acerca desse universo. É um caminho árduo, mas trabalhamos e estivemos ligados na Gamescom, a maior feira de jogos digitais que existe, acompanhando os lançamentos mais importantes do meio por 3 dias, das grandes distribuidoras até as independentes.
Depois, assistimos nossos jogos favoritos no The Game Awards, premiação reconhecida mundialmente, a maior e mais aguardada do universo dos games. Entre polêmicas, franquias retomadas, e boas surpresas, o ano foi apenas o começo do Persona nos Jogos. Assim, inspirados pela nova geração de consoles, apresentamos os Melhores Jogos de 2021.
Desenvolvedoras, distribuidoras e jogadores estavam sedentos para ver as atualizações e os novos consoles. Final Fantasy XIV: Endwalker está no topo dessa lista. No começo, lá em 2010, o gênero de RPG em multijogador (MMORPG) era tido como ultrapassado, mas a saga terminou consagrada, e levando o prêmio de Melhor Jogo Contínuo no TAG 2021.
Entre eles também está Halo Infinite, que retornou após 6 anos de mapa aberto, e caiu nas graças dos gamers de tal forma que Halo foi o ganhador do prêmio do público no TAG. Resident Evil Village compartilha da mesma quantidade de troféus na premiação, com seu Melhor Jogo de Performance. O jogo, que foi lançado no aniversário de 25 anos da série, ofereceu alguns dos melhores vilões de toda a sua trajetória e muito amor para seus fãs.
It Takes Two faz parte dos mais amados com sua aventura e o prêmio máximo do TAG de Jogo do Ano. Sua estética singular e narrativa de valor se uniu à jogabilidade, proporcionando vínculos reais aos jogadores. Na mesma onda de surpresas que aquecem nossos corações fica Kena: Bridge of Spirits. Com sua história bonita e sensível, e um visual digno de animações da Pixar, ele arrematou o Melhor Indie do ano.
Mais um entre os mais esperados, a famosa franquia Life is Strange lançou True Colors. A continuação tem um enredo amadurecido com empatia, luto, e o poder de ver as emoções dos outros através de sua protagonista, ganhando merecidamente como Jogo de Impacto em 2021. O também favorito foi Deathloop, sendo o mais indicado no TAG com sua jogabilidade não-linear que apenas a Arkane Studios é capaz de oferecer.
O brasileiro Unsighted, pelo contrário, foi deixado de lado, mesmo sendo um indie de sucesso. Suas desenvolvedoras, Tiana Pixel e Fernanda Dias, criaram de maneira independente algo autêntico, político e vivo, um marco no gênero metroidvania. Longe dos holofotes ficou a continuação de Subnautica, o lançamento cheio de neve, lição de moral, e modo exploração, Below Zero. E quem compartilha com a saga aquática o gosto por outras realidades é Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão.
Se em time que ganha não se mexe, a franquia dos heróis intergalácticos sabe o que está fazendo ao demonstrar graficamente a capacidade tecnológica de ray tracing no PlayStation 5. Nessa mesma perspectiva, a Editoria do Persona faz parte de quem está cada vez mais empolgado com as evoluções, inquietos por experimentar todos os universos, e contar para os outros até onde é possível chegar jogando. Por isso, aproveite bem, pois, você sairá com os dedinhos coçando, na busca de um controle.
Deathloop
“O Loop é conhecimento”: este é o mantra de Deathloop, a nova produção dos criadores da série Dishonored. Você pode tentar pegar uma arma e tentar atirar em tudo que ver pela frente, mas não é assim que você derrota o loop temporal no qual o protagonista, Colt, se encontra. Com o objetivo de matar oito alvos na pequena ilha de Blackreef antes que o dia acabe, o jogador tem que usar as informações que adquire em cada ciclo para otimizar sua abordagem, em busca de arranjar um jeito de riscar todos os nomes de sua lista antes que Julianna, sua rival rancorosa e responsável pela segurança dos chamados “Visionários”, te ache primeiro.
Deathloop é um quebra-cabeça vivo e pulsante, que fala com o jogador a cada passo de Colt, e um mundo que reage vivamente às suas escolhas e oferece uma liberdade de movimento não-linear que apenas a Arkane Studios é capaz de oferecer. Com uma trama que se desenvolve através das pistas encontradas e as excelentes performances de Jason E. Kelley e Ozioma Akagha como os assassinos briguentos, contando ainda com uma direção de arte modernista saída diretamente dos anos 60 e um modo multiplayer maquiavélico, Deathloop é uma exploração infinitamente divertida e recompensadora de ansiedades contemporâneas e a própria natureza de videogames como um meio. – Gabriel Oliveira F. Arruda
Momentos Favoritos: a “primeira” vez que Julianna te mata e o caminho para chegar até o loop perfeito.
Final Fantasy XIV: Endwalker
Se há uma coisa que não falta na indústria de videogames são histórias de superação: títulos que começaram com notas terríveis e foram, pouco a pouco, conquistando novamente seus jogadores através de novas expansões e atualizações. Porém, talvez nenhuma dessas histórias brilhe tanto quanto a de Final Fantasy XIV Online, que começou em 2010 como um MMORPG ultrapassado e hoje é reconhecida como uma das melhores tramas da famosa franquia da Square Enix. Com o lançamento da expansão Endwalker, a obra se consagra como tal e fecha uma história contada por anos de maneira satisfatória e subversiva.
Seguindo diretamente os aclamados eventos de Shadowbringers (2019), a nova expansão conta seus acontecimentos com admirável confiança, graças ao retorno da roteirista Natsuko Ishikawa que, junto com o resto da direção criativa, entregam um fim digno para vários dos arcos iniciados anos atrás, se diferenciando de outros títulos do mercado pela profundidade de seus personagens e se posicionando como um verdadeiro marco na história do gênero. Juntando a tudo isso a adição de duas novas e dinâmicas classes, a trilha sonora de Masayoshi Soken e mais de 50 horas de atividades, Final Fantasy XIV: Endwalker mais do que mereceu a estatueta de Melhor Jogo Contínuo no The Game Awards 2021. – Gabriel Oliveira F. Arruda
Momentos Favoritos: o encontro de Emet-Selch, Hythlodaeus e Venat em Elpis e o discurso final de G’raha Tia.
Halo Infinite
O Halo Infinite foi tão bem feito que poderia facilmente ser transformado em um filme. A franquia sempre foi gloriosa na ação e aventura, mas seu último lançamento é, sem dúvidas, o melhor jogo de tiro de 2021, com seus gráficos e ambientação fantásticos do anel Zeta Halo, e a jogabilidade que a última geração de consoles da Microsoft exige. No modo campanha, a história enfatiza o desafio de Master Chief contra os Banidos, após ter sido lançado no espaço em Halo 5. Enquanto isso, o multiplayer é uma porta de entrada para que novos jogadores conheçam a franquia. A combinação de tradição e atualizações foi perfeita para mostrar que Infinite é o começo do futuro para o jogo.
A desenvolvedora 343 Industries cumpriu o desafio de reviver a história depois de 6 anos do último jogo lançado, e dar destaque para Master Chief antes de entregar nos braços dos fãs a grande novidade de poder explorar um mundo aberto na franquia. As missões são desbloqueadas aos poucos, conforme a própria história do jogo avança e novas áreas são conquistadas, o que trouxe uma jogabilidade sensacional no novo modo. Depois de muito atraso na continuação de Halo por sua péssima primeira impressão em 2020, o resultado entregue foi tão exemplar que rendeu ao jogo o prêmio do público, Player’s Voice Award, no The Game Awards de 2021. – Nathália Mendes
Momentos Favoritos: os ecos da Cortana enquanto o Master Chief procura pela sua nova Inteligência Artificial Arma na introdução do jogo; a cutscene da vilã Harbinger iniciando a “Reforma”; e a luta dentro do Auditório Silencioso que revela a morte da Cortana.
It Takes Two
Certamente tivemos muitos momentos intensos nos jogos em 2021, mas uma das experiências mais marcantes foi baseada em nada mais do que amizade e cooperação. It Takes Two, o mais novo título do estimado estúdio Hazelight te coloca na pele de um casal em vias de se separar, mas que são forçados a trabalhar juntos, após um pedido de sua filha os transformar em miniaturas de argila e madeira. A partir daí, os dois são lançados em uma versão alternativa de sua própria casa, recheada por personagens fantásticos enquanto vão, pouco a pouco, reconstruindo seu relacionamento.
Às vezes, sua estética o faz parecer uma mistura louca entre Toy Story e Divertida Mente. Mas apesar do visual singular, há um sabor especial na obra que se diferencia e oferece seu próprio valor sentimental, unindo a narrativa à jogabilidade e criando vínculos reais entre seus jogadores que, em uma época de isolamento social, são mais importantes do que nunca. Ganhando o prêmio máximo do The Game Awards, It Takes Two é um jogo enganosamente simples, mas que se torna maior que a soma de suas partes por meio do amor que seus desenvolvedores projetam em cada um de seus aspectos. – Gabriel Oliveira F. Arruda
Momentos Favoritos: o mergulho psicodélico dentro de um lago subterrâneo; o RPG isométrico que nos transformou em cavaleiras e magos; e aquela vez em que nós tivemos que esquartejar um elefante de pelúcia.
Kena: Bridge of Spirits
O melhor jogo de 2021, Kena: Bridge of Spirits parece uma genuína animação da Pixar. Ninguém esperava que os gráficos seriam tão incríveis ou que a história fosse tão emocionante, mesmo que a Ember Lab, sua produtora independente, fizesse animações antes de adentrar no mundo dos games. Para além dos gráficos, o estilo adventure resgatou a gameplay de exploração com o diferencial do gênero indie em um mapa de tamanho ideal. A experiência de Kena pode ser traduzida como uma imersão emocionante e única em meio aos demais lançamentos do ano.
Seu enredo, desenrolado em um vilarejo assombrado por espíritos que não conseguiram descansar após a morte, e a jornada da protagonista em guiá-los para a paz, vai magicamente conquistando o coração, enquanto Kena transforma a paisagem em uma encantadora floresta montanhosa e conhece criaturas incríveis em sua jornada. Não por acaso, ele foi o ganhador da categoria Melhor Jogo Independente no The Game Awards de 2021, sendo mais um estímulo para que a protagonista e seus amigos Rots ganhem uma merecida continuação. – Nathália Mendes
Momentos Favoritos: a interação de Kena com os Rots, que é especialmente fofa quando ela os encontra, ou os dá chapéus, pulam em sua cabeça e nadam atrás dela; o momento em que Kena descobre a história das 3 primeiras almas que precisa guiar; e a história do último espírito e sua conexão com cada personagem e característica do jogo.
Life is Strange: True Colors
Produzido pela Deck Nine Games (a mesma por trás do fantástico Before The Storm), Life is Strange: True Colors é o terceiro lançamento principal da famosa franquia episódica da Square Enix. Seguindo o formato antológico de seus antecessores, o novo capítulo da série apresenta uma nova protagonista tendo que lidar com poderes sobrenaturais e o mundo à sua volta. Alex Chen (interpretada excepcionalmente por Erika Mori) se revela logo na narrativa como a melhor personagem que a franquia já nos ofereceu, possuidora de uma maturidade única e de uma profundidade que faltavam nos outros títulos, fruto das dificuldades pelas quais passou antes mesmo de assumirmos controle de seus passos.
O poder de ver as emoções dos outros através de auras coloridas se adequa unicamente à trama de True Colors, que lida com temas de empatia, pertencimento e luto de maneira mais sutil e sensível que os jogos anteriores, mas sem nunca perder o charme que conquistou milhões de jogadores. Com o uso de tecnologia de captura de movimentos para trazer suas atuações para o primeiro plano, a nova adição da Deck Nine estabelece um novo patamar para envolvimento emocional narrativo dentro da série, oferecendo escolhas introspectivas e silenciosas que vão se acumulando mais e mais, explodindo em um final completamente arrebatador. – Gabriel Oliveira F. Arruda
Momentos Favoritos: o LARP de Haven Springs para animar Ethan; o beijo de Alex no Festival de Primavera e a explosão de cores que ele causa; e a última conversa entre Alex e Gabe no telhado.
Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão (Ratchet & Clank: Rift Apart)
Ratchet e Clank, heróis intergalácticos, precisam enfrentar Dr. Nefarious e seu maligno plano de aniquilar o universo. Esse tem sido um roteiro padrão desde o início da franquia Ratchet & Clank, e Rift Apart não parece interessado em propor mudanças, em vários sentidos. À título de exemplo, a inconfundível gameplay em 3ª pessoa da série, que mistura elementos de jogos de tiro com plataforma, mantém-se presente, frenética e estimulante como nunca. E de fato, em time que ganha não se mexe. A novidade do novo título da Insomniac Games está em outro lugar. Se a típica ameaça de Nefarious continua, ela agora vem acompanhada de viagens interdimensionais a contrapartes de outra realidade. Uma premissa curiosa, que entretanto não passa de um pretexto. Na verdade, Ratchet & Clank: Rift Apart, assim como Knack foi para o antecessor PS4, tem como principal finalidade testar os limites de performance do PlayStation 5 e, sobretudo, de seu potente SSD.
E, nesse âmbito, não há do que reclamar. O loading quase inexistente concedido pelo console proporciona mudanças de cenário praticamente instantâneas e sequências de ação ainda mais vívidas e eletrizantes. Além disso, a aplicação impressionante da tecnologia do ray tracing transforma Rift Apart na melhor demonstração gráfica do PS5 até aqui – durante a jogatina, é difícil não imaginar estar controlando uma animação da Pixar. E mais boas notícias: o brilho de Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão vai muito além de uma amostra tecnológica. O jogo apresenta uma narrativa cativante, com um humor mordaz, acessível, e cheio de personagens carismáticos. A adição da Rivet, que divide o protagonismo com Ratchet, não apenas acrescenta à jogabilidade e à história, como também fortalece as relações e dinâmicas da equipe. E se é esse nível de qualidade que a atual geração tem a nos oferecer, então estaremos muito bem servidos. – Enrico Souto
Momentos Favoritos: a missão na Base Pirata de Ardolis; e o resgate de Ratchet e Kit.
Resident Evil Village
Lançado no aniversário de 25 anos da icônica série de terror da Capcom, o oitavo capítulo de Resident Evil parece simultaneamente abraçar o passado enquanto olha para o futuro. Sequência direta de Resident Evil 7 biohazard, a nova adição à franquia mantém a divisiva perspectiva em primeira pessoa que marcou sua antecessora, mas também retoma alguns dos elementos mais celebrados de sua história, tal como o personagem Mercador, o manejamento de inventário e o famoso modo Mercenários de Resident Evil 4. Mais ainda do que os remakes recentes, Village se lê como uma carta de amor para seus fãs.
Apesar de carecer de uma trama tão marcante quanto as outras, sua direção de arte eclética e sua pseudo família de vilões mutantes têm charme de sobra para cativar os jogadores do início ao fim da aventura: a premiada performance de Maggie Robertson como a gigantesca Lady Dimitrescu dominou a internet antes mesmo de sabermos seu nome, inspirando incontáveis fanarts e cosplays. Com uma mistura única de ação e terror em primeira pessoa, Resident Evil Village faz sua marca na série e, graças ao carisma de seus personagens, marca os jogadores também. – Gabriel Oliveira F. Arruda
Momentos Favoritos: a luta contra Lady Dimitrescu no castelo e a revelação de sua forma final; a fuga do bebê monstruoso na mansão Beneviento; e a investida final contra Mãe Miranda nos pés de Chris Redfield.
Subnautica: Below Zero
Subnautica: Below Zero é um exemplo de como uma continuação consegue expandir o mapa de exploração de um jogo. A habilidade das produtoras Unknown Worlds Entertainment e Shiny Shoe LLC em criar outro mundo, diferente do primeiro e com novos biomas explorados com complexidade, foi exemplar. A segunda parte da franquia de Subnautica também mostrou que explorar um mapa embaixo d’água é tão maneiro quanto se enfiar em montanhas cobertas de neve, sendo um dos melhores lançamentos de 2021.
O mérito do jogo, mais uma vez, é sua história cada vez mais bonita sobre a sobrevivência e recuperação de planetas alienígenas infectados por um vírus. Seu mundo aberto é fantástico, construído sabiamente para combinar a exploração, sobrevivência e ensinamentos sobre o desconhecido em uma gameplay. A continuação conseguiu manter seu mistério, revelando peças importantes e fantásticas como o Arquiteto, e deixando novamente um final aberto para a continuação, que acontecerá, mas em um futuro desconhecido. – Nathália Mendes
Momentos Favoritos: a exploração no gelo onde outros humanos habitavam anteriormente e realizavam pesquisas em criaturas do planeta; e a descoberta do Arquiteto e das construções alienígenas no subterrâneo.
Unsighted
Em uma indústria de games cujo maior blockbuster propõe um exercício vazio e descontextualizado da estética cyberpunk, a custo de uma lógica de produção exploratória que abusa de milhares de trabalhadoras, é um jogo indie, brasileiro, produzido por uma equipe de duas gamedevs trans, que proporciona o mais imaculado dos feitos da ficção científica recente. Tiana Pixel e Fernanda Dias formam o corpo da Studio Pixel Punk, desenvolvedora de Unsighted: um jogo pixel art que segue uma jogabilidade de Metroidvania, em uma perspectiva de câmera top down. Um monte de verborragia gamer, que sozinho jamais definiria a riqueza tanto de sua gameplay desafiadora, mas intuitiva e divertida, quanto da diversidade de seu elenco de personagens, repleto de vivências LGBTQIA+ representadas com a maior honestidade e humanidade possível.
O cenário é Arcadia, um mundo arruinado após uma guerra entre humanos e autômatos. Controlamos Alma, uma dessas androides, que corre contra o tempo para salvar a si e a seu povo de se transformarem em máquinas de matar isentos de consciência: os Unsighted. Porém, apesar do tom de urgência e do limite de tempo, que tornam tudo ainda mais desesperador, somos imersos naturalmente na mitologia do jogo, construindo vínculos sinceros com os habitantes da vila, de modo que realmente sentimos vida naquele universo. Além disso, Unsighted dá total liberdade para que o jogador possa se expressar como quiser, tornando cada experiência com a história única e autêntica. O game apresenta múltiplos caminhos, mas que são ordenados de maneira tão orgânica, que sequer percebemos quando tomamos decisões. Com uma história poderosa – e sempre política – sobre traumas, afetos e as mazelas de um sistema capitalista cruel, Unsighted é a obra mais viva do ano. – Enrico Souto
Momentos Favoritos: a primeira aparição de um Unsighted; e a busca por Prometeu, Cavaleire dos Ventos