Gabriel Leite Ferreira
No dia 13 de outubro, uma quarta-feira, o anúncio de que o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2016 era nada mais, nada menos que Bob Dylan pegou muitos de surpresa. Seguiu-se um debate acalorado: vale conceder um prêmio literário a um cantor e compositor? “Banalização da literatura!”, pretensos especialistas de internet decretaram. É fato que há casos em que as palavras são tão ou mais importantes que a música em si. Dylan é a mais plena personificação disso. Stuart Murdoch, um de seus tantos herdeiros, também.