O Pardal na Chaminé compartilha o desejo de escapar

Cena do filme O Pardal na Chaminé. Cinco pessoas estão lado a lado, com expressões introspectivas e semblantes melancólicos, sugerindo um momento de reflexão ou tristeza. À esquerda, um jovem de cabeça baixa veste uma camisa clara, enquanto ao seu lado está um homem de barba curta, usando um suéter marrom. No centro, uma mulher de cabelos curtos e roupa leve, com uma blusa listrada e shorts roxos, olha para baixo com ar desanimado e rosto sujo de sangue. Ao lado dela, uma mulher de cabelo preso veste uma camisa vermelha, enquanto a última personagem, à direita, usa uma camiseta verde com a palavra "Chicago". A composição evoca uma atmosfera de tensão emocional, capturando um instante de silêncio e introspecção compartilhada pelo grupo. Ao fundo, há vegetação densa e uma parede clara, próximo a uma casa.
A desesperança é o único sentimento que encontramos em O Pardal na Chaminé (Foto: Zürcher Film)

Henrique Marinhos 

Exibido na seção Perspectiva Internacional da 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, O Pardal na Chaminé (Der Spatz im Kamin, no original), é um filme suiço dirigido por Ramon Zürcher e chega para provar que o ditado popular “família não se escolhe” não é só uma frase jogada ao vento – é uma sentença. Uma casa de campo, que parece um refúgio de tranquilidade, não demora a se mostrar uma prisão emocional onde as tensões familiares afloram o pior de cada um.

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