
Ana Laura Ferreira
A genialidade é algo difícil de ser dimensionada. Por vezes críticos e especialistas rotulam o valor artístico de uma produção, que sendo arte transcende qualquer medida estipulada e impacta de forma única em cada um que tenha acesso a ela. O equívoco desta etiqueta é eventualmente julgar uma obra como ruim, quando na verdade ela só está à frente de seu tempo. E foi assim, dividindo a crítica da época, que a banda Queen lançou seu quarto álbum em estúdio no ano de 1975. A Night At The Opera é considerado, hoje, como uma das obras primas da história da música, mas a excêntrica genialidade de seus ingredientes a fez ser questionada na conservadora década de 70.
Continue lendo “Deus salve a rainha: 45 de A Night At The Opera”