The Legend of Zelda: 30 anos de Triforce

Há trinta anos, mais exatamente no dia 21 de fevereiro de 1986, teve início uma das maiores franquias de games da atualidade.

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Raul Galhego

The Legend of Zelda, ou Zelda, ao longo desses trinta anos arrebatou fãs em todas as gerações, com mais de 20 games lançados em diversas plataformas e, mais importante do que isso, com cada jogo reinventando a franquia, apresentando novas jogabilidades, novas possibilidades e novos enredos.

A trama de The Legend of Zelda, o primeiro jogo da franquia, conta a história do protagonista Link, um garoto que tem a missão de salvar a Princesa Zelda das garras de Ganon, o principal antagonista da saga. Para isso, Link precisa reunir as oito partes da Triforce da Coragem, a terça parte de um símbolo sagrado deixado pelas três deusas que criaram Hyrule: Din, Farore e Nayru, cada uma representando também uma virtude: Poder, Coragem e Sabedoria, respectivamente. Ganon teria roubado a Triforce de Poder, conseguindo forças para reunir exércitos de monstros e dominar Hyrule, o reino onde o jogo se passa. Após completar oito cavernas repletas de desafios e conseguir as oito peças, Link consegue entrar no esconderijo de Ganon, derrota-lo e salvar a Princesa.

O primeiro jogo, The Legend of Zelda (1986)
O primeiro jogo, The Legend of Zelda (1986)

A Triforce, segundo a história da saga, é um conjunto de três triângulos dourados que concederia um desejo a quem o tocasse. Porém, como ela não é capaz de distinguir o bem e o mal, ela concederia o desejo incondicionalmente. Por isso, foi deixada em uma dimensão paralela, o Reino Sagrado. Quando alguém de coração puro tocasse ela e fizesse um desejo, Hyrule passaria por uma era dourada, de prosperidade. Por outro lado, se alguém de coração maligno ou ganancioso o fizesse, Hyrule seria assombrada por trevas e desolação. É o que acontece quando Ganon toca a Triforce, no jogo “Ocarina of Time”, por exemplo.

Triforce
Triforce

O estilo de jogo da série se baseia em um estilo RPG de mundo aberto, onde o jogador tem inúmeras possibilidades de caminhos para atingir seu objetivo final, não necessariamente sendo guiado por um caminho linear. Por exemplo, no primeiro jogo, é possível enfrentar Ganon antes mesmo de conseguir uma espada. Mas ganhar dele sem armas já é outra história…

"É perigoso ir sozinho, leve isso!"
“É perigoso ir sozinho, leve isso!”

Link consegue uma grande diversidade de itens que vão auxiliá-lo em sua aventura, desde espadas e escudos variados a estilingue e arco-e-flecha. O diferencial de Zelda é que esses itens não são usados apenas em combate, mas muitos deles são essenciais para resolver os diversos “puzzles”, ou enigmas, que o jogo apresenta, como, por exemplo, usar o arco-e-flecha para atirar em uma alavanca escondida em um lugar inalcançável, que pode abrir uma porta ou um novo caminho em um dos vários labirintos, chamados de “dungeons”, presentes nos jogos da franquia.

Fora dessas dungeons, o jogo apresenta diversos vilarejos e cidades, contendo pessoas de todos os tipos. Nesses lugares, Link conhece outros personagens marcantes no enredo, e a saga capricha nesses personagens secundários: cada um tem uma história diferente, com problemas e dificuldades diferentes, que demandam a ajuda do protagonista. Esse aspecto enriquece ainda mais o mundo de Hyrule e o torna muitas vezes até palpável, e vemos essa característica “humana” bem presente nos personagens secundários de Zelda, fazendo o jogador sentir a tristeza ou alegria de determinado personagem, se apegar a outros deles e querer fazer o papel do herói. Muitas vezes, para algumas pessoas, o herói nem sempre é aquele que salva o mundo, mas também aquele que ajuda a procurar um item perdido, resgatar um animalzinho de estimação extraviado ou simplesmente providenciar uma mera refeição para alguém com fome… há tarefas de todas as dificuldades, mas cada uma com a sua devida importância para quem a pediu!

Personagens da franquia Legend of Zelda
Personagens da franquia Legend of Zelda

Enfim, podemos dizer que Zelda fez parte de gerações de jogadores, sendo lembrado por toda a diversão que trouxe, através das trilhas sonoras, das paisagens mostradas, dos desafios apresentados… muitos fãs homenageiam a saga de diversas formas, como reproduções de músicas e vídeos em redes sociais, representações fiéis de personagens em concursos de cosplays, alguns até colocam nomes de filhos referenciando personagens dos jogos! Foi o caso do falecido ator Robin Williams, que batizou sua filha com o mesmo nome da princesa que intitula os jogos da franquia, por exemplo.

E você, já jogou Zelda? Está esperando o quê? Pegue suas armas e parta para salvar Hyrule!

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