Bianca Penteado
No processo de consumo cultural e midiático, temos a tendência de acatar meias verdades sobre um cenário ou de deixar de lado os cotidianos pouco destacados. Há 26 anos, essa era a realidade chinesa. Enquanto assistíamos a seriados de sucesso como Friends (1994) surgirem na TV, com mulheres independentes em uma cidade grande e moderna, esquecíamos-nos de uma China que, no Oriente, se encontrava em uma situação oposta. O atraso e o choque proporcionados pelos anos antecedentes ainda tinham participação ativa na sociedade. Esse pano, sujo do sofrimento e do resto de pólvora carregados, principalmente, pela Revolução Cultural Chinesa, é o que serve de fundo para As Boas Mulheres da China (2002).
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