Jho Brunhara
Em 2018, ano que marca 10 anos de carreira da cantora Lady Gaga, o sucesso de crítica e público do filme Nasce Uma Estrela e da trilha sonora – especialmente da música Shallow –, provam que Gaga termina sua primeira década como uma artista completa: duas indicações ao Globo de Ouro, cinco ao Grammy e quase 11 semanas no topo do iTunes Mundial.
Colhendo ainda frutos do seu primeiro álbum, The Fame, que completou uma década, e comemorando 5 anos do lançamento do ARTPOP, Gaga acaba de iniciar seus shows fixos de residência em Las Vegas com um contrato milionário. Mas nem só do presente se faz uma artista: o que torna Lady Gaga tão memorável, mesmo com tantos altos e baixos na carreira? A resposta está em toda sua construção artística: o impacto na cultura pop.
Nascida e criada em Nova Iorque, de família italiana, Stefani Joanne Angelina Germanotta abandonou o curso de Artes na Universidade de Nova Iorque assim como seu nome verdadeiro, assumiu Lady Gaga como nome artístico, e assinou um contrato com a Interscope Records, em 2007. Em meio a um conceito sombrio sobre a fama mas lotado de músicas dançantes, o álbum The Fame veio ao mundo. Just Dance e Poker Face foram hits instantâneos, dominando as rádios e as pistas de dança por semanas. LoveGame e Paparazzi também tiveram seu impacto.
Com o sucesso do primeiro álbum, Lady Gaga e sua equipe já preparavam um segundo álbum em 2009, que acabou se tornando um relançamento do The Fame junto a um EP, o aclamado The Fame Monster. Divisor de águas para o mundo pop, foi responsável em lançar a faixa Bad Romance, um dos maiores hits do século 21. O EP também trouxe as faixas de sucesso Alejandro e Telephone.
A música pop em 2008 foi dominada pelo hip hop e R&B crescente dos outros anos – das 10 músicas mais ouvidas do ano pela Billboard Hot 100, 7 tinham influências diretas do gênero. Poucas das que estavam nas listas de mais tocadas resistiram ao tempo e são lembradas até hoje.
Diante da crise do pop, que afetava também os clipes e performances – pouco investimento ou ousadia –, apenas a reinvenção do estilo salvaria os charts. Então refez-se o dance-pop: com produção ambiciosa e pop perfection, Just Dance explodiu em vendas e reproduções nas rádios nos últimos momentos de 2008, assim como as influências dance que carregava. Mais tarde, em 2009, foi a vez de Poker Face bombar, e como tudo se espalha na indústria como um vírus, o dance-pop contaminou os dedos de cada produtor daquele ano.
O resultado foi uma mudança total nas músicas mais vendidas e mais tocadas nas rádios: das 10 pertencentes ao topo, 7 eram próximas do pop eletrônico, e dessas, 5 completamente influenciadas pelo dance-pop. Gaga sacudiu as bases que sustentavam o gênero e trouxe a renovação e o impacto que a indústria fonográfica precisava. Músicas como I Gotta Feeling, Boom Boom Pow, Right Round, Party In The U.S.A. e Single Ladies (Put A Ring On It) dividiram o topo dos charts com os sucessos de Gaga.
Os novos ares ao pop que o The Fame trouxe não foram somente relacionados ao ressurgimento do dance-pop: Gaga desafiou tudo que era até então associado ao gênero e resgatou temas que talvez fossem considerados “inteligentes demais”, contrariando críticas medíocres ao estilo. As canções sobre amor e festas eram ressignificadas com mitologia, a ambiguidade nada sutil de um disco stick, metáforas para bissexualidade, e críticas inteligentes a fama, fundidas à músicas tocadas à exaustão pelo mundo.
“Sou obsessivamente oposta ao que é normal
Tudo que nos importa são modelos de passarela, Cadillacs e garrafas de bebida alcoólica
Me ofereça algo que eu queira ser
Glamour retrô, Hollywood, sim, vivemos pela fama
[…]
Tudo que nos interessa são meninas pornográficas em vídeo e cirurgia plástica
Me dê algo que eu queira ver
Televisão e loiras gostosas em posições estranhas”
“A música pop nunca será inferior”
Mas Lady Gaga nunca foi apenas sonora, e esse era seu maior diferencial. Embalada pela era da imagem, e com a ajuda de sua equipe Haus of Gaga, a cantora revolucionou a forma com que o pop estava sendo vendido às massas, a partir de conceitos teatrais muito utilizados por David Bowie, Michael Jackson e Madonna, mas que haviam sido brevemente esquecidos no passado da música.
Gaga veio não só como uma salvação para o entretenimento, mas disposta a tratar o gênero como arte. Com letras inteligentes e escritas pela mesma – sem precisar de compositores –, e conceitos pensados individualmente, criava-se uma imagética diferente do que o mundo estava acostumado.
Ao se desprender da forma humana e se apegar completamente a imagem da celebridade, criou-se a persona Lady Gaga. Madonna, David Bowie e Michael Jackson já haviam usado do artifício, mas não da forma que estava sendo explorada naquele momento. Desde ensaios fotográficos, clipes, figurinos em shows e premiações, programas de TV ou rápidas saídas nas ruas, Gaga não passava despercebida. Chamada incansavelmente de freak, não se edificou apenas a artista, mas sim o mito. Onde quer que ela estivesse, concentraria todos os olhares. E seria lembrada independente do que estivesse vestindo.
A moda foi um fator importantíssimo na construção de sua imagem e da persona que o mundo estava observando. Desde o início, a atenção com o que estava sendo usado no corpo era essencial, de Alexander McQueen às próprias criações da Haus of Gaga. Às vezes alta-costura, às vezes esquisitice, mas sempre diferente do comum. Preparada com figurinos escandalosos onde quer que estivesse, a moda era levada extremamente a sério, a ponto que nenhum outro artista ousou chegar, quase como se tivesse saído de algum filme de fantasia. A dedicação a moda rendeu o prêmio de Fashion Icon, em 2011, pela Council of Fashion Designers of America.
O impacto do freak incorporado pela cantora era tão refrescante aos olhos do público que se espalhou entre todas as outras estrelas pop da época, que competiam por parte da atenção que Gaga receberia em premiações e outros eventos. A famosa frase para a época “O que Lady Gaga vai vestir hoje?” foi respondida de diversas formas pela cantora ao longo de sua carreira, seja num vestido de sapos Kermit, dos Muppets, um vestido de bolhas, a haute couture de McQueen ou o icônico vestido de carne. Mas a prova maior de que Gaga nasceu para o freak e que o freak nasceu para Gaga é que ela sabia como ninguém o impacto que o estranho e o inesperado era capaz de causar.
O foco não era mais o sensual, utilizado infinitas vezes na música pop para chamar atenção do público, mas sim transformar o que estivesse sendo usado em um peça de arte moderna, muitas vezes abstrata e completamente fora do comum. Assim que o mundo pop percebeu que o estranho era o novo sexy, as roupas bizarras dominaram os tapetes vermelhos e as premiações, de um ano para o outro.
O freak está muito mais normalizado hoje em dia e deixou de ser tão chocante, parte graças a Lady Gaga que ajudou a resgatar que a moda é livre. Hoje vemos figurinos completamente diferenciados em eventos como Met Gala, que talvez jamais seriam usados dez anos atrás.
A era The Fame Monster também trouxe outros motivos para sua influência ser lembrada até hoje: videografia e performances. Resgatando investimentos em clipes icônicos ao lado de diretores especialistas, como Jonas Åkerlund e Francis Lawrence, Gaga estava disposta a dar tudo de si para suas criações visuais.
Como exemplo Bad Romance, eleito pela Billboard como o melhor clipe do século XXI, quebrou recordes do YouTube em sua época de lançamento como o vídeo mais visto da plataforma e o primeiro a atingir 500 milhões de visualizações. Uma das influências de Gaga foi lançar os clipes diretamente para a Internet, e não através de canais de TV como a MTV, forma que muitos artistas utilizavam na época. Essa atitude contribuiu para o aumento da utilização de serviços de streaming – como o YouTube – por cantores.
É impossível não citar a icônica performance de Paparazzi no Video Music Awards 2009, que resgatou a teatralidade já citada muito utilizada por Madonna e Michael Jackson, mas de uma forma completamente nova. A partir de telões que simulavam um palácio, Gaga contou uma história a partir da dança e da música e sobre o preço de ser uma celebridade. “Eu rezo para que a fama não leve a minha vida”.
Em uma letra sobre a obsessão de um amor comparável à de um Paparazzi, de figurino, coreografia (outro marco de sua carreira), e interpretação impecáveis, Lady Gaga começa como se tivesse sido esmagada pelo lustre, sangra para o público da arena e para os telespectadores da premiação, e encerra a performance pendurada do teto, exibindo o preço da fama. “Se eu vou ser sexy no VMA e cantar sobre paparazzis, eu vou fazer isso enquanto sangro até a morte e lembrar você do que a fama fez para Marilyn Monroe, a Norma Jean original – e o que fez para Anna Nicole Smith”. Até hoje poucas apresentações tiveram o mesmo impacto que essa.
Foi no VMA de 2010 que além de bater um recorde ao receber 13 indicações na mesma noite e usar o lendário Vestido de Carne, Lady Gaga anunciou seu próximo álbum: Born This Way. O controverso vestido foi uma manifestação contra a política implantada pelo exército americano para que pessoas LGBT+ escondessem sua sexualidade. O motivo a favor dos gays, lésbicas e bissexuais se tornou em comum com a intenção do single e do álbum Born This Way, um disco dedicado aos fãs.
Assim como Madonna nos anos 80 apoiou os indivíduos HIV+ da comunidade gay, Lady Gaga transformou a era do seu terceiro álbum em um movimento de auto aceitação e valorização da vida. Ciente do alto número de suicídio entre homossexuais, bissexuais e transexuais, a cantora estava disposta a criar uma relação maternal com seus fãs, para ocupar o lugar de muitas famílias que os consideravam abominações. O nome “Mother Monster” não é por acaso.
Além das mensagens para os fãs, Gaga criou uma rede social para interagir diretamente com os little monsters – nome que seus seguidores levam, e interveio muitas vezes em posts de cartas de suicídio. A turnê mundial também teve uma temática dedicada a encontrar seu lugar no mundo, a considerar os amigos sua família e recuperar a autoconfiança. 2011 era uma época mais hostil que hoje para demonstrar apoio a diversidade, e as discussões a respeito da sexualidade começavam a ganhar força. Sem dúvidas o ambiente criado por Lady Gaga salvou muitos fãs.
ARTPOP: Gaga na vanguarda
O esforço de sustentar uma turnê mundial culminou em uma lesão no quadril de Lady Gaga, que teve que cancelar o resto dos shows. Após meses na cadeira de rodas afastada dos holofotes por cirurgias, a cantora começou a divulgar as primeiras informações sobre seu quarto álbum, ARTPOP. Lançado no final de 2013, o disco veio como parte de suas inspirações warholianas – assim como no início da carreira, mas dessa vez de um ponto de vista completamente diferente. Polêmico e controverso, considerados por muito como o pior de Lady Gaga.
Mas afinal, o que faz do ARTPOP um álbum tão diferente da artista que o mundo se acostumou? O que fez a crítica odiá-lo tanto?
Aparentemente, a ambição de Gaga é uma faca de dois gumes, que pode tanto construir seu império como derrubá-lo. Por diversas vezes, a artista disse em entrevistas que jamais faria a mesma coisa duas vezes, e que gosta sempre de se reinventar. E seu quarto álbum, ARTPOP, foi exatamente a maior mudança da sua carreira. Como já havia feito de outras formas sutis e infinitamente mais eficazes, Gaga queria unir a arte ao pop; e uniu, mas de forma tão pretensiosa e afirmada repetidas vezes que a ideia esperada pelo público e pela crítica não se concretizou.
A partir da capa, uma colagem com o Nascimento de Vênus e uma estátua clássica, sobreposta por uma escultura de Gaga feita por Jeff Koons e sua gazing ball, pode se ter uma ideia da mistura proposta pela cantora, que talvez não tenha sido bem compreendida em 2013.
Hoje, cinco anos depois do lançamento do disco, em meio a todos os erros e acertos de Gaga, podemos entender que a maior falha do álbum foi estar à frente de seu tempo. Talvez não em termos de qualidade musical ou capacidade de ser chiclete, mas de estilo e visualização. ARTPOP é campy – sem tradução exata para o português, mas algo próximo de brega ou cafona.
É a representação hiperbólica da cultura, transferida para a arte e para a moda. O estranhamento da capa e dos visuais do ARTPOP foi parte em resposta a um mundo que não estava preparado para as cores, elementos e colagens trazidos por Gaga. Um mundo de 2013 que não compreenderia o de 2018, que agora se apropria do estilo camp na arte e na moda como nunca visto antes, onde o brega e o estranho são o novo chique.
A partir de suas 15 faixas, a sonoridade do disco também explora a completa mistura, ou bagunça: R&B, rap, hip hop, EDM industrial e suas beat drops, pop EDM, rock e uma balada no piano. O retalho de estilos trazidos por ARTPOP renega completamente qualquer coesão possível, o que torna ainda mais difícil entender que mensagem o álbum quer passar, além da sensação de que está tudo fora do lugar. Mas talvez essa seja exatamente a mensagem?
Na faixa título, Gaga canta “Meu ARTPOP pode significar qualquer coisa”. Ao longo das letras e temáticas do disco, há diversas críticas a sociedade transformadas em trocadilhos, mas que funcionam. Seja sobre autonomia feminina (Aura e G.U.Y.), sua exposição midiática e a fama (Do What U Want e Applause), a relação de autossatisfação com drogas (Mary Jane Holland e Dope), o ódio contra o homem que a abusou (Swine), ou uma homenagem sarcástica a designer Donatella Versace e o comportamento de modelos, como na letra de Donatella:
“Caminhe pela passarela mas não vomite
Está tudo bem
Você só comeu uma salada hoje
Boulangerie”
ARTPOP ainda tem a alma de Gaga. De uma pessoa ambiciosa, criativa e principalmente capaz de renovar o que aparenta pro mundo. Uma ideia talvez mal executada, principalmente pelos problemas com o empresário demitido e a pressão pelas constantes críticas da imprensa. Em um presente que a PC Music atingiu o mainstream através de Charli XCX e SOPHIE junto com seu pop irônico e hiperbólico das características “popescas”, ARTPOP se daria melhor em 2018 se mirasse menos na ambição e na confusão e mais na coerência, sem perder a diversidade que traz.
Não se pode negar que o disco parece um grande experimento, que funciona muito bem em algumas áreas, mas que deixa um grande ponto de interrogação em outras; assim como não se pode negar que jogar tudo que tinha a oferecer num liquidificador e colocar à venda não foi a melhor das ideias. O tempo já disse e continuará dizendo que o álbum possui suas pedras preciosas em meio a pedaços de carvão, como G.U.Y., ARTPOP e Mary Jane Holland; mas é muito difícil alcançá-las sem sujar as mãos.
A era foi encerrada com um mini filme para as faixas ARTPOP, Venus, G.U.Y. e MANiCURE. Ao fim de 2014, nas últimas datas da artRAVE: The ARTPOP Ball, a turnê do disco, a mídia afirmava novamente que Lady Gaga estava “muito gorda”, e que era o fim de sua carreira devido ao fracasso de vendas e críticas do álbum.
O processo de se reerguer como estrela pop e enfrentar um mundo que a crucificava não foi fácil, mas o álbum de jazz, Cheek to Cheek (2013), com o lendário cantor Tony Bennett auxiliou a caminhada. Além do LP que rendeu um Grammy aos dois artistas, ao se aventurar em um gênero completamente diferente, Gaga foi reconhecida pela crítica como uma cantora versátil e capaz de brilhar em qualquer gênero. Em 2015, ao cantar The Sound of Music no Oscar, foi ovacionada pela plateia e elogiada por Julie Andrews.
“Here we go!”
Em 2016, ao dar início a era do álbum Joanne, Gaga se reinventou mais uma vez. Despida de toda a moda freak que a acompanhou durante seus primeiros anos de carreira, dessa vez surpreendeu seus fãs e a música pop justamente por estar se vestindo como uma “pessoa normal”. Ainda assim, sem deixar que a identidade visual fosse esquecida, como exemplo o chapéu de que a acompanhou por todo o período. Com um disco estruturado no pop country, a cantora sentiu a necessidade de retornar a uma versão mais simples de si mesma, com baladas poderosas como Million Reasons.
Após ser convidada para cantar o hino nacional no ano anterior, o Super Bowl de 2017 foi entregue nas mãos de Gaga e sua equipe. O show conduzido por ela no mais importante intervalo de um jogo do mundo foi aclamado, recebendo o título de um dos melhores da história. Ao celebrar sua carreira cantando diversos sucessos e mostrando que mesmo 9 anos depois ainda possuía energia para entreter um estádio lotado, a cantora de bares de Nova Iorque deixou claro o que seu legado iria representar.
Como quem aparentava não ter mais nada a provar, em 2018 Lady Gaga decidiu interpretar Ally no filme Nasce Uma Estrela, ao lado do ator e diretor Bradley Cooper. Sucesso absoluto de crítica (90% no site Rotten Tomatoes), o filme arrecadou até agora mais de 300 milhões de dólares de bilheteria, e a trilha sonora já vendeu mais de 1 milhão de cópias mundialmente.
Além do sucesso individual da faixa Shallow, e de indicações ao Grammy Awards e ao Globo de Ouro. Para uma cantora decretada como um fracasso pela mídia anos antes, 2018 foi o ano de Gaga se reerguer e mostrar que seu talento para a música e para as artes ainda faz de si mesma uma artista completa. A própria história de Nasce Uma Estrela se assemelha muito a alçada da cantora ao estrelato, o que torna todas as conquistas ainda mais simbólicas.
É inegável o impacto que Lady Gaga teve durante sua carreira e como elevou a qualidade da cultura pop com suas contribuições, assim como grandes artistas nos quais se inspirou. Seja ao renovar a música com o dance pop, transformar suas aparições em arte, trazer letras inteligentes ao gênero julgado como inferior, ou ao fazer clipes memoráveis.
Gaga já foi plastic, dark, jazz, cheia de cor e country. A partir de seus atos antológicos, a cantora é a própria profecia edificada no clipe de Paparazzi e na sua análise da fama: eles vão te amar, depois vão te odiar, e vão te amar de novo quando você quase morrer. Com uma carreira marcante e apenas 32 anos de idade, a primeira década de seu legado prova que a cantora, compositora, performer, produtora, ativista e atriz agora possui mais uma qualidade: ter se tornado uma lenda.
“Eu gostaria de agradecer toda pessoa que alguma vez acreditou em mim. E eu queria agradecer também aquelas que não acreditaram em mim, porque foi um monte de gente. Provavelmente mais do que as que acreditaram. Vocês acenderam um fogo dentro de mim tão forte que eu não esperava a hora de provar que vocês estavam errados. Porque eu posso não ser muitas coisas, mas eu escrevo músicas e eu sei cantar.” – Lady Gaga
É incrível que já passaram 10 anos! Nunca me considerei fã da Lady Gaga, mas hoje en dia penso na época que ela surgiu e me traz saudades, me lembro de como a mídia falava dela, de como teve um antes e um depois. Hoje em dia com 21 reparo e penso no ousada que ela foi com Born This Way, e como você diz, o importante que foi para muitas pessoas da comunidade LGBT até o ponto de continuar vivendo. Parabéns pela matéria, achei um resumo ótimo que permite qualquer pessoa entender quão importante é a carreira dela para a música pop.
Lindo texto.
É como o próprio Grammy disse, Gaga mudou a música para sempre.