A divertida impronunciabilidade de Koenjihyakkei

A banda japonesa completa 25 anos, com quatro discos experimentais sem nenhuma necessidade de coerência lírica. No lugar desta, entra a transcendência com instrumentais exóticos e divertidos, como conta o tecladista da banda exclusivamente para o Persona. Adriano Arrigo Eu sei, eu sei. Ninguém conhece Koenjihyakkei, o estanho grupo japonês que toca estranhas músicas. Como … Continue lendo “A divertida impronunciabilidade de Koenjihyakkei”

Melhores discos de Maio/2017

Adriano Arrigo, Gabriel Leite Ferreira, Matheus Fernandes e Nilo Vieira O ícone grunge Chris Cornell cometeu suicídio, e dois dias depois o lendário Kid Vinil (fotografado acima) faleceu. A chuva veio forte em Bauru, e o céu escureceu. É, maio foi mesmo um mês cinzento, e isso se refletiu até nas capas de nossa seleção … Continue lendo “Melhores discos de Maio/2017”

A experiência de Hendrix

Gabriel Leite Ferreira Em setembro de 1970 um meteoro desapareceu da atmosfera terrestre – não sem antes deixar rastros de seu facho de luz por todo o planeta. Morreu, aos 27 anos, o guitarrista Jimi Hendrix em circunstâncias conturbadas envolvendo overdose de pílulas para dormir e asfixia. Uma queda tão meteórica quanto sua ascensão três … Continue lendo “A experiência de Hendrix”

A maravilhosa e estranha Twin Peaks

Gabriel Rodrigues de Mello É inimaginável pensar no atual cenário de seriados de televisão sem considerar a influência que sobre ele teve Twin Peaks. Lançada em 1990, a série assinada por David Lynch (Eraserhead, Veludo Azul) e Mark Frost (Hill Street Blues) enfeitiçou milhares de pessoas ao redor do mundo com a sua originalidade, mescla … Continue lendo “A maravilhosa e estranha Twin Peaks”

Melhores discos de Abril/2017

Adriano Arrigo, Gabriel Leite, Matheus Fernandes e Nilo Vieira. De volta do recesso com os dois pés no peito! Esprememos até a última gota, inclusive nos feriados, para trazer a seleção mais top possível. Ainda que a safra do mês anterior tenha sido mais empolgante, abril trouxe alguns dos discos mais aguardados no mainstream, além … Continue lendo “Melhores discos de Abril/2017”

DAMN: a era de Kendrick Lamar continua

  Nilo Vieira Em uma análise acerca de diferentes carreiras musicais elogiadas por crítica e público, algumas características em comum são encontradas. Reinvenção, consistência, alcance fora de seu nicho de origem, capacidade de extrapolar seu trabalho além do som. Poder de performances ao vivo, o modo como personas públicas se traduzem (ou se fragmentam) na … Continue lendo “DAMN: a era de Kendrick Lamar continua”

A nova do João Brasil

Victor Pinheiro É difícil imaginar a mistura entre sucessos do pop internacional e o funk carioca ou um mix entre Nirvana e Olodum. Porém, há quem esteja disposto a criar essas combinações através da música eletrônica e ainda com uma pitada de humor. Um deles é João Brasil, considerado o rei do remix nacional. O … Continue lendo “A nova do João Brasil”

A depressão na arte, nua e crua: Parte I

Nilo Vieira O fim do semestre letivo se aproxima e, junto dele, o início do outono também. O ritmo acelerado e sufocante imposto pelos trabalhos finais, somada à alta tensão política que vivenciamos na modernidade líquida, só acentua o tom melancólico da estação. Neste cenário, não há trilha mais pontual que clássicos de cantautores solitários … Continue lendo “A depressão na arte, nua e crua: Parte I”

La La Land: o sabor agridoce da nostalgia

João Pedro Fávero e Nilo Vieira Não é incomum ouvirmos expressões como “bom mesmo era antigamente, quando…”, mesmo que de pessoas jovens, sendo disparadas em debates sobre produtos culturais e midiáticos. Damien Chazelle, diretor de La La Land e atualmente com 32 anos, parece sofrer de uma sensação nostálgica do mais alto nível, sentindo saudades … Continue lendo “La La Land: o sabor agridoce da nostalgia”

Marquee Moon e a reinvenção do rock

Se o CBGB foi o grande templo da contracultura americana nos anos 70, sem o Television seria apenas um clube de música country em meio à pior vizinhança de Manhattan, como costumava ser antes de Tom Verlaine, Richard Lloyd e seu empresário Terry Ork convencerem o dono do local a liberar uma noite para a banda.