A celebração do passado e do presente de Beyoncé em Renaissance

Na imagem, vemos Beyoncé, uma mulher negra, adulta, ao centro, vestindo uma roupa prateada com brilhantes, um chapéu branco e sapatos de salto. Ela está com a postura ereta e observa a câmera que a fotografa. Seu rosto possui uma maquiagem na qual o destaque está para seus lábios, com um batom escuro. Ela está sentada sobre um cavalo prateado que reluz e, ao fundo, tem um grande quadro.
Em seu sétimo álbum, Beyoncé confirma a superstição popular: sete é realmente o número da perfeição (Foto: Carlijn Jacobs)

Aryadne Xavier

Que Beyoncé se consolidou como uma das mais importantes figuras do cenário pop nas últimas duas décadas, todo mundo já sabe. Citar o nome da cantora é a porta de entrada para conversas sobre singles que marcaram épocas e provaram como a Música pode ir além de qualquer fronteira física, se espalhando pelo globo. Seu trabalho artístico, que começou com o grupo Destiny’s Child e progrediu para uma carreira solo no início dos anos 2000, evoluiu a cada novo lançamento, criando a expectativa da mídia e dos fãs ao redor de todo novo passo da vocalista. Em Renaissance, Beyoncé alcança o seu próprio renascimento, provando como uma artista que vivenciou todas as mudanças da indústria fonográfica nos últimos 30 anos consegue se manter relevante, atual e soar ainda mais potente em suas criações.

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Sem pudor, DEMIDEVIL transmite uma mensagem de empoderamento feminino e contra o machismo

 Capa do CD Demidevil. Arte gráfica com o fundo de nuvens cor de rosa. Na parte central está a personagem Ashnikko. Uma mulher branca, de longos cabelos azuis. Ela veste um maiô branco e rasgado com acessórios em preto e está calçando grandes botas na cor azul. Na sua mão direita está segurando uma bazuca rosa que está disparando um raio laser azul claro. Ela está montada em uma dragão verde que tem o rosto da personagem. Na parte superior pode-se ler “Demidevil” em um estilo gótico na cor prata.
A rapper em ascensão Ashnikko conta, em meio a um visual influenciado pelos animes, a luta de uma anti-heroína no combate ao machismo, enquanto ainda precisa lidar com suas desilusões amorosas (Foto: Reprodução)

Gabriel Brito de Souza

Para aqueles que ainda não conhecem a voz por trás de DEMIDEVIL, aqui vai uma breve introdução: Ashton Nicole Casey nasceu em uma pacata cidade no interior da Carolina do Norte, EUA, e foi ainda na adolescência que escutou, pela primeira vez, as músicas da rapper britânica M.I.A, e, a partir de então, apaixonou-se pelo rap. Porém, aos seus 13 anos, mudou-se com a família para a Estônia e, posteriormente, para a Letônia, onde sua dificuldade com a língua e o conservadorismo do país para com suas composições fez com que viajasse para Londres, aproximando-se cada vez mais da música.

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