Junkie é a prova de que Alanis Morissette nunca foi presa a convenções

Guilherme Hansen Uma jovem canadense de apenas 21 anos, até então com apenas dois discos pop de pouca repercussão, lança um CD de rock alternativo sem muitas expectativas. Os produtores não esperavam vendas superiores a 250 mil cópias. No entanto, o álbum em questão estoura e vende mais de 28 milhões de exemplares em três … Continue lendo “Junkie é a prova de que Alanis Morissette nunca foi presa a convenções”

“Daydream Nation” continua uma baita de uma viagem

Gabriel Leite Ferreira Escrever sobre música é uma tarefa ingrata. De todas as artes, é a mais abstrata, mais subjetiva, mais intangível. As artes plásticas e a literatura tem vertentes, cada qual com suas especificidades. A música também possui tendências e características identificáveis, mas, ao mesmo tempo, é muito difícil de se explicar. Afinal, por … Continue lendo ““Daydream Nation” continua uma baita de uma viagem”

In Utero completa 25 anos de autenticidade grunge

Hanna Queiroz In Utero foi o terceiro e último álbum de estúdio do Nirvana, lançado em 13 de setembro de 1993, seis meses antes da morte do vocalista Kurt Cobain. Depois de muita discussão acerca do nome do álbum, que se chamaria I Hate Myself and I Want To Die, o título definitivo foi retirado … Continue lendo “In Utero completa 25 anos de autenticidade grunge”

Ainda não nos livramos da raiva de PJ Harvey

Nilo Vieira Polly Jean Harvey já havia experimentado sucesso considerável com Dry (1992). O poder de seu disco de estreia lhe rendeu espaço no Reading Festival naquele ano, além de aclamação crítica. O simbolismo erótico das letras dialogava de forma sublime com o instrumental cru, união da melancolia do blues e a urgência do punk. … Continue lendo “Ainda não nos livramos da raiva de PJ Harvey”

3% é a primeira série 100% nacional da Netflix

Raphael Será Em 2011, foi lançado no Youtube um piloto do que poderia ser a série 3% – hoje esse vídeo possui 260 mil visualizações. Os criadores, Daina Giannecchini, Dani Libardi e Jotagá Crema, todos alunos da USP, não imaginavam que um um projeto amador se tornasse algo grande: primeira série nacional da Netflix, e uma das … Continue lendo “3% é a primeira série 100% nacional da Netflix”

Em São Paulo, o Radiohead transformou falhas em arte

Gabriel Leite Ferreira Eram pouco mais de oito horas da noite quanto Thom Yorke, Jonny Greenwood, Ed O’Brien, Colin Greenwood e Philip Selway adentraram o palco da Allianz Arena, no último domingo. O Radiohead não pisava em terras brasileiras desde 2009. As vendas aquém do esperado deixou certo gosto de decepção, mas, aos primeiros acordes … Continue lendo “Em São Paulo, o Radiohead transformou falhas em arte”

Earth 2 ainda reverbera com força

n.vvvvv Como em seus conterrâneos do grunge, a herança do Black Sabbath era escancarada: além dos timbres pesados, o nome Earth foi utilizado pela trupe de Birmingham ainda na década de 60. Já no EP Extra-Capsular Extraction (1991), a banda formada por Dylan Carlson (o melhor amigo de Kurt Cobain) soava como um dos tributos … Continue lendo “Earth 2 ainda reverbera com força”

O poder cru dos Stooges completa 45 anos

Gabriel Leite Ferreira Raw Power era o disco favorito de Kurt Cobain. Não à toa: lançado em 1973, o manifesto definitivo dos Stooges pode ser considerado o primeiro álbum punk da história, anos antes das bíblias do gênero. Mas nem isso, nem o axioma recorrente “trilha sonora do fim do mundo” fazem jus a ele. Não totalmente.

Dinosaur Jr., adolescência e autoestima

Gabriel Leite Ferreira Lançado no dia 14 de dezembro de 1987, You’re Living All Over Me é o segundo álbum do Dinosaur Jr., trio de rock alternativo dos Estados Unidos. Não fique paranoico se esse nome não lhe soar familiar: o Dinosaur Jr. é mesmo uma banda obscura. O underground americano da época fervilhava, cenas … Continue lendo “Dinosaur Jr., adolescência e autoestima”

A universalidade do Sigur Rós em São Paulo

Nilo Vieira Em entrevista à Folha de S. Paulo, o baixista Georg Hólm afirmou que se surpreende com a popularidade do Sigur Rós. Numa primeira análise, essa incredulidade faz muito sentido: apesar do forte senso melódico, o som do grupo é caracterizado por estruturas longas, que variam entre a melancolia esparsa e crescendos ruidosos no … Continue lendo “A universalidade do Sigur Rós em São Paulo”