The Last of Us Part II e a noite escura da alma

“Você não pode parar isso” (Foto: Reprodução)

Gabriel Oliveira F. Arruda

“Em uma noite escura,
Com ânsias em amores inflamada
– Ó ditosa ventura! –,
Saí sem ser notada,
Já minha casa estando sossegada;

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Hellblade: Senua’s Sacrifice, revolução e as vozes que ouvimos

Senua terá de viajar aos lugares mais escuros de Hel para completar sua jornada (Foto: Reprodução)

Gabriel Oliveira F. Arruda

Em 11 de abril de 2019, Hellblade: Senua’s Sacrifice foi lançado para o Nintendo Switch, marcando a chegada de um dos jogos mais revolucionários da atual geração para o último console que faltava. Lançado para PC e PlayStation 4 em agosto de 2017, e posteriormente para o Xbox One em 2018, Hellblade se propôs a entregar uma experiência single player de apenas algumas horas e com pouco valor de rejogabilidade, custando apenas metade do preço de um grande lançamento.

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30 anos de Mega Drive, a obra-prima da Sega

O console mais vendido da Sega completa três décadas de existência, e carrega consigo um extenso legado para o mercado de games, sendo conhecido pela sua incansável batalha contra a poderosa Nintendo, além da estreia do carro chefe da companhia: Sonic the Hedgehog. Veja um pouco de sua história.

Propaganda anunciando o lançamento do Mega Drive, em 1988 (Foto: Reprodução)

Marcos Vinícius Miranda

No dia 29 de outubro de 1988, um dia como qualquer outro, um comercial excêntrico começou a ser veiculado pelas televisões japonesas. Um moço um tanto esquisito, flutuando pelo espaço, anunciava uma nova maneira de jogar videogame com um som dissonante ao fundo. Logo em seguida o suspense era quebrado: “Sega Mega Drive! 16 bits!”. Era o começo da jornada de um console que mudaria por completo a forma como os videogames seriam vistos pelo público.

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The Legend Of Zelda: 20 anos de ocarina e mais!

No ano de 2018, quatro jogos de uma das maiores sagas de jogos já vistas fazem aniversários importantes: os títulos de The Legend of Zelda, criada por Shigeru Miyamoto e lançada pela Nintendo. Completando 25, 20, 15 e 5 anos (!) temos Link’s Awakening, Ocarina of Time, Wind Waker e A Link Between Worlds. Neste texto abordaremos dois desses títulos. Acompanhe a seguir!

Shigeru Miyamoto, criador de Zelda e outros jogos de sucesso

Raul Galhego

Quando todos passaram a saber o que é uma ocarina

Lançado em novembro de 1998 no Japão e nas Américas e em dezembro na Europa, Ocarina of Time completa seus 20 anos. Sucesso de críticas e arrebatador de muitos prêmios importantes – incluindo o título de Jogo do Ano no 2º Prêmio anual Interactive Achievement Awards e duas vezes considerado pelo Guinness o jogo mais bem avaliado – é o primeiro da saga em 3D, trazendo novos aspectos de jogabilidade e gráficos não vistos em nenhum outro jogo da época. Continue lendo “The Legend Of Zelda: 20 anos de ocarina e mais!”

Quem precisa de Sonic Mania?

Matheus Fernandes

O Sonic já esteve no topo. Literalmente. Em algum momento dos anos 90, o simpático porco espinho, então mais popular que o próprio Mickey Mouse, teve seu próprio balão na monumental parada de ação de graças da Macy’s, algumas décadas antes de qualquer outro personagem dos jogos ter reconhecimento suficiente para isso. O Sonic era amigo do Michael Jackson. O Sonic aparecia nos carros de F1. O Sonic foi capa da i-D quando a revista era a bíblia do cool. Então, em algum momento, assim como o balão de 1993 que explodiu durante a parada, tudo deu errado. Continue lendo “Quem precisa de Sonic Mania?”

A Castlevania de Netflix é um brinde de sangue às séries animadas

netflix castlevania logo

Adriano Arrigo

Existe uma linha de desenhos animados que foram esquecidos na virada do século mas que parecem ter sido recuperados em Castlevania, a nova série do Netflix, baseada na série homônima de games iniciada em 1986. Tratam-se de obras televisas vindas principalmente do Japão, como Angel Cop (1989) e Gynocyder (1993). Nesses desenhos, qualquer deslize besta da protagonista é motivo para que seu cérebro possivelmente exploda e espirre em uma parede banhada com seu próprio sangue. Continue lendo “A Castlevania de Netflix é um brinde de sangue às séries animadas”

Yu-Gi-Oh!: só o demônio explica

Seto Kaiba e Yami Yugi: o coração das cartas
Seto Kaiba e Yami Yugi: o coração das cartas

Nilo Vieira

No último dia 18, Yu-Gi-Oh! Duel Links foi lançado oficialmente em território nacional. O game está disponível gratuitamente na App Store de dispositivos móveis, e suas únicas exigências são conexão com a Internet e permissão para compras no aplicativo – sem espionagem aqui, crianças, fiquem tranquilas! Continue lendo “Yu-Gi-Oh!: só o demônio explica”

Mini Metro e a beleza simbólica do transporte público

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Matheus Fernandes

Um dos grandes exemplos de genialidade no design de objetos cotidianos é o mapa do metrô londrino, idealizado por Harry Beck em 1931. Beck, inspirado pelos diagramas elétricos com os quais trabalhava no Underground, substituiu a representação geográfica, baseada na topografia da capital britânica, por uma esquemática. As estações ficaram equidistantes e as linhas, que antes seguiam os curvos trilhos, tornaram-se retas na horizontal, vertical ou em ângulos de 45º.

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The Legend of Zelda: 30 anos de Triforce

Há trinta anos, mais exatamente no dia 21 de fevereiro de 1986, teve início uma das maiores franquias de games da atualidade.

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Raul Galhego

The Legend of Zelda, ou Zelda, ao longo desses trinta anos arrebatou fãs em todas as gerações, com mais de 20 games lançados em diversas plataformas e, mais importante do que isso, com cada jogo reinventando a franquia, apresentando novas jogabilidades, novas possibilidades e novos enredos.

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Pokémon, de 1996, é a cultura pop japonesa encapsulada

Há 20 anos atrás, o primeiro game da série Pokémon fez a façanha de encapsular a cultura pop japonesa em um grande jogo portátil.

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Capa da versão Vermelha de Pokémon (1996), primeiro jogo da série.

Adriano Arrigo

Os kaijus (“monstros estranhos”, na tradução literal) são monstros gigantescos que habitam o imaginário japonês.  Apesar de serem enormes e com cara (quando tinham cara) de poucos amigos, eram queridos pelas crianças e, em especial, serviam de protetores do povo japonês contra ameaças externas.  Assim, os kaijus podem ser entendidos de duas maneiras: alguns são reflexos metafóricos da ganância humana, como o Hedorah, o monstro que surgiu da poluição emitida pelas indústrias; e, de outra forma, se comportam também como a personificação das forças naturais destrutivas que assolam o Japão desde sempre.

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